Tenho ouvido muito essa música na rádio 99.9 e gostei muito tanto da letra quanto da melodia, com uma batida legal. É do meu amigo Sandro:
Pra não dizer que eu não falei do açaí
Dizem que a minha música é complicada demais para ser popular.
Dizem que eu deveria ser um pouco mais regional pra ganhar festival.
E nesse meio termo eu vou compondo assim...Músicas com significados só pra mim.
Mas se você pensa igual, então já é importante. Qualquer outro detalhe fica insignificante.
Pois a personalidade não se muda com a pressão e a minha regionalidade nem sempre vem exposta na canção.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
Os nomes podem mudar de região pra região mas na verdade tem o mesmo significado.
O que hoje a nossa molecada chama de rebeldes. Para minha geração eram chamados rebarbados.
E nessa miscigenação global de uma só língua mundial quem sabe a gente não encontre por aí.
Um índio japonês de descendência afro-greco americana debruçado num pirão de açaí.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
O açaí que eu tomo aqui também eu tomo no sudeste e graças a exportação tomá-lo-ei em Budapeste.
E nessa teia rizomática onde está tudo ligado, vou tomar meu açaí com adoçante importado.
Ou enviá-lo para Europa para ser beneficiado, depois transformado em pó e por eu mesmo ser comprado.
Por um preço superior, pois foi industrializado com embalagem do Japão no processo de ser enlatado. Então...
Não me venha falar em regional. Se até o seu produto típico já é multinacional.
Não me venha falar... Em regional.
Dizem que a minha música é complicada demais para ser popular.
Dizem que eu deveria ser um pouco mais regional pra ganhar festival.
E nesse meio termo eu vou compondo assim...Músicas com significados só pra mim.
Mas se você pensa igual, então já é importante. Qualquer outro detalhe fica insignificante.
Pois a personalidade não se muda com a pressão e a minha regionalidade nem sempre vem exposta na canção.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
Os nomes podem mudar de região pra região mas na verdade tem o mesmo significado.
O que hoje a nossa molecada chama de rebeldes. Para minha geração eram chamados rebarbados.
E nessa miscigenação global de uma só língua mundial quem sabe a gente não encontre por aí.
Um índio japonês de descendência afro-greco americana debruçado num pirão de açaí.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
O açaí que eu tomo aqui também eu tomo no sudeste e graças a exportação tomá-lo-ei em Budapeste.
E nessa teia rizomática onde está tudo ligado, vou tomar meu açaí com adoçante importado.
Ou enviá-lo para Europa para ser beneficiado, depois transformado em pó e por eu mesmo ser comprado.
Por um preço superior, pois foi industrializado com embalagem do Japão no processo de ser enlatado. Então...
Não me venha falar em regional. Se até o seu produto típico já é multinacional.
Não me venha falar... Em regional.
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