Philiph Kotler, o papa do marketing e o principal autor dessa área, escreveu certa vez: “Marketing é a atividade humana voltada para a satisfação das necessidades e desejos do consumidor através de um processo de troca”.
Vamos analisar essa definição.
Kotler fala em necessidades e desejos. Todo mundo tem necessidades. Todo mundo precisa comer, beber, dormir... e todo mundo tem necessidade de coisas um pouco mais abstratas, como proteção, reconhecimento, status, auto-realização.
Essas necessidades não foram criadas pelo marketing, mas são usadas por ele para vender produtos. Quando um fabricante vende um colchão, ele não está vendendo uma armação de pano e algodão. Ele está vendendo a satisfação da necessidade de sono. Da mesma forma, quem vende grades não está vendendo um amontoado de metal, está vendendo segurança.
Todo produto de sucesso está associado a uma necessidade. Por exemplo: um time de futebol. Qual a necessidade que ele está satisfazendo? Você consegue imaginar? Para começar, o esporte trabalha a necessidade de relacionamento, pois as pessoas vão para o clube e acabam conhecendo outras pessoas. Já percebeu que muitas amizades começam com a pergunta: “Para que time você torce?” ?
Além disso, quando o time ganha o torcedor se sente também um vitorioso. Está sendo satisfeita a sua necessidade de ser um ganhador. Não é à toa que, quando o time perde, o torcedor sente-se frustrado: afinal, sua necessidade de vitória não foi satisfeita...
Kotler também fala de consumidor. Saber quem é o seu cliente é essencial se você quiser vender algo a ele. Na verdade, no marketing esse é o personagem principal. Tudo gira ao redor dele, tudo é feito para satisfaze-lo.
Produto é tudo aquilo que satisfaz uma necessidade. Uma pedra não é um produto, mas se ela for usada para satisfazer uma necessidade, ela se torna um produto.
Finalmente, Kotler explica que o marketing se dá através de um processo de troca. Só a necessidade e o produto não definem o marketing. Uma pessoa diante de uma necessidade (vamos dizer que ela esteja com fome), pode optar pelas seguintes alternativas:
Auto-produção – ela pode produzir sua própria comida, seja pescando, colhendo frutas ou caçando. Não há interação, já que a pessoa satisfaz sua própria necessidade.
Coerção – essa é uma palavra mais bonita para roubo. A pessoa simplesmente se apropria da comida de outra pessoa. Isso não é marketing, pois só uma das partes é beneficiada.
Súplica – essa é uma opção mais civilizada que o roubo, mas ainda assim não é marketing. Não há nenhuma troca real envolvida e só o que o produtor recebe é a gratidão de quem recebeu a comida.
Finalmente temos a troca. Nesse caso, o produtor tem algo que o consumidor precisa (no nosso caso, comida) e o consumidor tem algo que o produtor quer (dinheiro, provavelmente). Lembra do exemplo do cachorro quente da esquina? Pois é. Quando vai até a barraquinha, você está satisfazendo uma necessidade através de um processo de troca (o sanduíche por dinheiro).
Vamos analisar essa definição.
Kotler fala em necessidades e desejos. Todo mundo tem necessidades. Todo mundo precisa comer, beber, dormir... e todo mundo tem necessidade de coisas um pouco mais abstratas, como proteção, reconhecimento, status, auto-realização.
Essas necessidades não foram criadas pelo marketing, mas são usadas por ele para vender produtos. Quando um fabricante vende um colchão, ele não está vendendo uma armação de pano e algodão. Ele está vendendo a satisfação da necessidade de sono. Da mesma forma, quem vende grades não está vendendo um amontoado de metal, está vendendo segurança.
Todo produto de sucesso está associado a uma necessidade. Por exemplo: um time de futebol. Qual a necessidade que ele está satisfazendo? Você consegue imaginar? Para começar, o esporte trabalha a necessidade de relacionamento, pois as pessoas vão para o clube e acabam conhecendo outras pessoas. Já percebeu que muitas amizades começam com a pergunta: “Para que time você torce?” ?
Além disso, quando o time ganha o torcedor se sente também um vitorioso. Está sendo satisfeita a sua necessidade de ser um ganhador. Não é à toa que, quando o time perde, o torcedor sente-se frustrado: afinal, sua necessidade de vitória não foi satisfeita...
Kotler também fala de consumidor. Saber quem é o seu cliente é essencial se você quiser vender algo a ele. Na verdade, no marketing esse é o personagem principal. Tudo gira ao redor dele, tudo é feito para satisfaze-lo.
Produto é tudo aquilo que satisfaz uma necessidade. Uma pedra não é um produto, mas se ela for usada para satisfazer uma necessidade, ela se torna um produto.
Finalmente, Kotler explica que o marketing se dá através de um processo de troca. Só a necessidade e o produto não definem o marketing. Uma pessoa diante de uma necessidade (vamos dizer que ela esteja com fome), pode optar pelas seguintes alternativas:
Auto-produção – ela pode produzir sua própria comida, seja pescando, colhendo frutas ou caçando. Não há interação, já que a pessoa satisfaz sua própria necessidade.
Coerção – essa é uma palavra mais bonita para roubo. A pessoa simplesmente se apropria da comida de outra pessoa. Isso não é marketing, pois só uma das partes é beneficiada.
Súplica – essa é uma opção mais civilizada que o roubo, mas ainda assim não é marketing. Não há nenhuma troca real envolvida e só o que o produtor recebe é a gratidão de quem recebeu a comida.
Finalmente temos a troca. Nesse caso, o produtor tem algo que o consumidor precisa (no nosso caso, comida) e o consumidor tem algo que o produtor quer (dinheiro, provavelmente). Lembra do exemplo do cachorro quente da esquina? Pois é. Quando vai até a barraquinha, você está satisfazendo uma necessidade através de um processo de troca (o sanduíche por dinheiro).
1 comentário:
Isso me faz lembrar uma frase de Mark Twain:
"Civilização é a multiplicação sem limites das necessidades desnecessarias".
Pessoalmente,eu concordo com ele, mas substituiria a palavra "civilização" por "Modernidade" ( ou pos-Modernidade, ou Pos-pos-modernidade ou seja lá o que for)
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