quinta-feira, novembro 15, 2007
Ainda agora uma carro passou disparado na frente da minha casa. como tem uma vala atravessando a rua e a velocidade era muito alta, o carro bateu e quase capotou. detalhe: minha rua não é preferencial, então ele iria bater qualquer carro que viesse na preferencial. Sexta-feira passada, a irmã do senador Gilva Borges morreu num acidente assim. Alguém avançou o sinal fechado e bateu no carro dela. Dia desses eu conversava com um ex-aluno que faz fisioterapia comigo. Um carro avançou a preferencial e bateu no carro dele. A coluna dele quebrou ao meio. Os ocupantes do outro carro não tiveram um único ferimento e estão dirigindo até hoje. Detalhe: eles estavam bêbados e, provavelmente, participando de um racha. Há uns dois anos, eu vi uma tentativa de assassinato: um caminhão perseguiu um carro e o arrastou por uma quadra inteira. Todos se lembram do caso do filho do Zé Miguel. O rapaz foi atropelado por um carro a uma velocidade tão grande que o corpo chegou a ser desmembrado.
Em todos esses casos, algo em comum: quem provocou o acidente está impune. Na maioria das vezes não perde nem mesmo a carteira de motorista e pode continuar matando à vontade.
Quando são julgados, o são como homícidio culposo (sem intenção de matar), e não como homício doloso. Ora, uma pessoa que participa de um racha ou que sai para dirigir bêbado, a alta velocidade pode não ter a intenção de matar, mas está assumindo um risco e, portanto, a responsabilidade.
Vai aqui um apelo aos nossos representantes (em especial ao senador Gilvan Borges, que está sofrendo com o problema): lutem para leis mais severas para quem comete crimes no trânsito.
Felizmente, a justiça está fazendo a sua parte. Recentemente o Supremo Tribunal de Justiça mandou a juri popular o acusado de um crime de trânsito.
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