Durante muito tempo se acreditou que existiam apenas alguns poucos tipos de conhecimento: o científico no topo da escala e, abaixo dele, o filosófico, o empírico e o teológico. Mais recentemente, alguns autores têm destacado a existência de um outro tipo de conhecimento, o artístico. Entre eles, Silvio Zamboni, Doutor pela ECA/USP e responsável pela distribuição de bolsas na área de artes do CNPQ. Silvio publicou um pequeno, mas valioso livro no qual caracteriza as especificidades do conhecimento artístico.
Para ele, o conhecimento artístico seria fruto da intuição e nasceria no hemisfério direito do cérebro, no inconsciente. Como trata de questões inconscientes, a arte teria a possibilidade de perceber verdades que permanecem ocultas para a ciência. Não é à toa que psicológicos como Carl Gustav Jung e Freud se debruçaram sobre obras de arte para descobrir verdades sobre a mente humana.
Da mesma forma, sociólogos e antropólogos têm usado a arte de determinado período para compreender como funcionava a sociedade daquela época. Talvez seja mais interessante entender a sociedade norte-americana da década de 50 através dos filmes produzidos naquela época do que pelas pesquisas científicas e objetivas realizadas no período.
A arte constantemente tem antecipado realizações da ciência. Eis alguns exemplos:
Júlio Verne e a ida à lua (ele errou o local do lançamento por poucos quilômetros)
Flash Gordon e o forno microondas e o formato das naves espaciais. A própria Nasa admitiu que se inspirou em seus quadrinhos. Foi também em Flash Gordon que apareceu pela primeira vez a minisaia.
Buck Rogers antecipou o recuo das armas como forma de direcionar o deslocamento no espaço.
As histórias do Homem Aranha já falavam da clonagem de humanos no início da década de 1970.
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