No dia 28 de julho de 1858, as impressões digitais foram usadas pela primeira vez para uma identificação. Melhor dizendo: a impressão de toda a mão. O inglês William Herschel, funcionário da administração britânica, a utilizou numa colônia. A polícia passou a incorporar este método em suas investigações 31 anos depois.
Era irritante! Toda semana Sir William Herschel, que trabalhava na administração civil inglesa em Calcutá, fazia o pagamento dos funcionários indianos. E toda vez era a mesma coisa: havia mais gente para receber do que o número real de empregados. Que situação! William não conseguia diferenciar as pessoas nem pelo nome e muito menos pela aparência. Elas pareciam todas iguais.
Até que, enfim, teve uma brilhante idéia: arquivou a impressão digital de cada um dos empregados. A partir daí, quando eles recebiam o salário, tinham que, além de assinar um papel, deixar a marca dos dedos indicador e médio que seriam comparados à impressão arquivada. A identificação era perfeita e ele nunca mais teve problemas. Sua intenção maior era fazer uma pressão moral e não tanto um apurado trabalho de comparação das digitais. Leia mais
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