No marketing, o preço é visto como elemento essencial, não só pela possibilidade de gerar lucro, mas principalmente por causa da percepção que o preço pode passar para o consumidor. Afinal, esse item influencia diretamente na percepção que o consumidor tem a respeito da qualidade do produto. No supermercado, diante de dois produtos iguais, o cliente tenderá a achar que o mais caro é de melhor qualidade.
Assim, em marketing, o preço nunca é visto isoladamente e vai muito além da fórmula custos de produção mais lucro. O lucro, aliás, pode ser até dez vezes maior que o custo de produção e ainda assim o produto pode vender horrores. A percepção de que baixar preços aumenta as vendas também é equivocada. As sandálias Havaianas e o chocolate Garoto aumentaram suas vendas depois de aumentar seus preços.
Um elemento importante nessa relação é o chamado elo de valor. Ele significa que quanto mais satisfeito o consumidor estiver com um produto, mais ele estará disposto a pagar por ele. Mesmo que essa satisfação seja puramente subjetiva, ou social, como status, ou auto-realização.
Em vista disso, as estratégias de preço sempre relacionam-no com a qualidade do produto. Eis as estratégias mais usadas:
Premium (alta qualidade, alto preço) – é usada pelos produtos notoriamente bons, que dominam o mercado. O sabão em pó Omo e o leite em pó Ninho são exemplos dessa estratégia.
Penetração (alta qualidade, preço médio) – é usada geralmente por produtos que estão entrando num mercado onde já há um forte concorrente estabelecido. O sabão em pó Ariel, ao entrar no mercado brasileiro, o fez com um preço inferior ao do Omo, como tentativa de convencer o consumidor a experimentar o produto.
Superbarganha (alta qualidade, preço baixo) - é uma estratégia arriscada. O consumidor pode entender que o preço está baixo por causa da qualidade ruim. Normalmente essa estratégia é adotada apenas ocasionalmente, como a famosa loja Tiffany´s, que vende produtos muito caros, mas, uma vez ao ano, faz uma promoção de ponta de estoque que leva pessoas a ficarem na fila durante a noite inteira. Esse dia de preço baixo reforça o aspecto de preço alto dos dias normais.
Preço alto (qualidade média, preço alto) – essa estratégia é usada por empresas que queiram valorizar seus produtos. Como o preço interfere na percepção de qualidade, um preço alto dá a impressão de que o produto tem alta qualidade.
Qualidade média (qualidade média, preço médio) – é a estratégia comum. O preço corresponde à qualidade do produto.
Barganha (qualidade média, preço baixo) – essa estratégia é usada por aquelas empresas que querem abocanhar o mercado de pessoas com baixa renda, que se preocupam com preço, mas afasta as pessoas que estão preocupada com qualidade.
Bater-correr (baixa qualidade, preço alto) – é uma estratégia de enganação. Chama-se bater-correr porque só pode ser usada uma vez. Um exemplo disso são os vendedores ambulantes, que passam na casa da pessoa, vendem um produto de qualidade inferior por preço alto e depois nunca mais se aproximam daquele local.
Qualidade inferior (baixa qualidade, preço médio) – usado por empresas voltadas para o público de baixa renda, mas que tentam simular uma qualidade maior através do preço.
Preço baixo (baixa qualidade, preço baixo) – é a estratégia adotada pelos famosos varejões. O preço baixo chama atenção dos segmentos de baixíssima renda, que não podem pagar por produtos de boa qualidade.
Assim, em marketing, o preço nunca é visto isoladamente e vai muito além da fórmula custos de produção mais lucro. O lucro, aliás, pode ser até dez vezes maior que o custo de produção e ainda assim o produto pode vender horrores. A percepção de que baixar preços aumenta as vendas também é equivocada. As sandálias Havaianas e o chocolate Garoto aumentaram suas vendas depois de aumentar seus preços.
Um elemento importante nessa relação é o chamado elo de valor. Ele significa que quanto mais satisfeito o consumidor estiver com um produto, mais ele estará disposto a pagar por ele. Mesmo que essa satisfação seja puramente subjetiva, ou social, como status, ou auto-realização.
Em vista disso, as estratégias de preço sempre relacionam-no com a qualidade do produto. Eis as estratégias mais usadas:
Premium (alta qualidade, alto preço) – é usada pelos produtos notoriamente bons, que dominam o mercado. O sabão em pó Omo e o leite em pó Ninho são exemplos dessa estratégia.
Penetração (alta qualidade, preço médio) – é usada geralmente por produtos que estão entrando num mercado onde já há um forte concorrente estabelecido. O sabão em pó Ariel, ao entrar no mercado brasileiro, o fez com um preço inferior ao do Omo, como tentativa de convencer o consumidor a experimentar o produto.
Superbarganha (alta qualidade, preço baixo) - é uma estratégia arriscada. O consumidor pode entender que o preço está baixo por causa da qualidade ruim. Normalmente essa estratégia é adotada apenas ocasionalmente, como a famosa loja Tiffany´s, que vende produtos muito caros, mas, uma vez ao ano, faz uma promoção de ponta de estoque que leva pessoas a ficarem na fila durante a noite inteira. Esse dia de preço baixo reforça o aspecto de preço alto dos dias normais.
Preço alto (qualidade média, preço alto) – essa estratégia é usada por empresas que queiram valorizar seus produtos. Como o preço interfere na percepção de qualidade, um preço alto dá a impressão de que o produto tem alta qualidade.
Qualidade média (qualidade média, preço médio) – é a estratégia comum. O preço corresponde à qualidade do produto.
Barganha (qualidade média, preço baixo) – essa estratégia é usada por aquelas empresas que querem abocanhar o mercado de pessoas com baixa renda, que se preocupam com preço, mas afasta as pessoas que estão preocupada com qualidade.
Bater-correr (baixa qualidade, preço alto) – é uma estratégia de enganação. Chama-se bater-correr porque só pode ser usada uma vez. Um exemplo disso são os vendedores ambulantes, que passam na casa da pessoa, vendem um produto de qualidade inferior por preço alto e depois nunca mais se aproximam daquele local.
Qualidade inferior (baixa qualidade, preço médio) – usado por empresas voltadas para o público de baixa renda, mas que tentam simular uma qualidade maior através do preço.
Preço baixo (baixa qualidade, preço baixo) – é a estratégia adotada pelos famosos varejões. O preço baixo chama atenção dos segmentos de baixíssima renda, que não podem pagar por produtos de boa qualidade.
1 comentário:
Esse Bater-Correr é também o sistema usado pela Tekpix. E o tenso é que o boca-a-boca provocado não funciona. Lembro-me de quando criei um tópico num grande site de tecnologia alertando sobre a "qualidade" do produto, e alguns dias depois, e milhares de visualiações do tópico, ligaram pra mim, alertando sobre o departamento jurídico da empresa cair pra cima, porque eu não havia comprado o produto (reuni fotos e relatos de usuários), portanto não poderia. Claro, era apenas para intimidar. E deu certo. Lógico, eu tinha apenas 15 anos na época rs
Mas é mais um detalhe do bater-correr em empresas de maior porte: um departamento jurídico (ou a presunção dele) para 'acalmar' os exaltados.
Abraços!
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