1 – Yongblood, de Rob Liefield. Trabalho amador, que foi considerado durante muitos anos o top do mercado norte-americano. A grande maioria dos fanzineiros brasileiros desenha melhor que Liefield.
2 – Cavaleiro das trevas dois, de Frank Miller. Tão ruim quanto o primeiro foi bom.
3 – X-men da fase posterior à saída de John Byrne. Teve até alguns bons desenhistas, mas os roteiros eram um fiasco.
4 – Guerras Secretas, de Mike Zeck e (quem era mesmo o roteirista dessa bomba? Ah, claro, o Jim Shoter). A história em si já era muito ruim. Tentaram fazer com o universo Marvel o que Crises havia feito na DC e o resultado foi catastrófico. Mas no Brasil a coisa foi pior ainda. Quando chegou no último capítulo, os editores brasileiros perceberam que o resto da cronologia dos personagens estava atrasada e resolveram refazer todo o último capítulo. E olhem que no capítulo anterior eles já tinham anunciado um pouco do que ia acontecer no último gibi!
5 – Beto Carrero. Sim, já houve HQ do Beto Carrero e, parece-me, era feita pelo Rodolfo Zalla. Eu já trabalhei com o Zalla e sei que ele era um cara que parou no tempo (ao contrário do Collonesse, que parece que melhora a cada história – quem dúvida dê uma olhada no Histórias de Guerra). Mas o grande problema eram os roteiros. Sempre algum bandido atormentando uma cidadezinha, sempre chegava o Beto Carrero, vencia os bandidos e viviam felizes para sempre. Lembro que um leitor escreveu para lá reclamando que as histórias eram muito previsíveis. A resposta do editor foi que, como a maioria das HQs eram imprevisíveis, com finais surpresa e reviravoltas, eles procuravam ser diferentes fazendo histórias previsíveis. Ah tá...
6 – A MORTE DO SUPER-HOMEM. Essa história mostrou a noção que a DC Comics tem de marketing: enganar o leitor. Marketing, na sua concepção original, é satisfazer as necessidades do consumidor, coisa que essa HQ passa longe de fazer. Um roteiro sem pé nem cabeça unido a um desenho fraco e uma morte que não era morte. Precisa de mais alguma coisa para entrar na lista?
7 – HERÓIS RENASCEM. Com o sucesso da Image, a Marvel resolveu reformular seus principais heróis, chamando os astros da Image. A versão do Capitão América por Rob Liefield foi tão ruim que eles tiveram que dar um pé na bunda no homem e chamar o brasileiro Bené Nacimento (Joe Bennett) e o inglês James Robinson para consertarem a lambança. Os dois fizeram histórias bem legais, considerando-se a situação.
1 comentário:
Discordo sobre A Morte do Super-Homem. A história pode até um pouco ruim, mas os desenhos são bons, muito bons!!
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