Fomos assistir O Curioso caso de Benjamin Button, o mais recente filme de David Fincher (Seven, Clube da Luta).
Existem filmes em que você sai do cinema meio bobo, como se a película tivesse mexido com seus paradigmas. É o que acontece com esse Benjamin. A história do homem que nasce velho e vai rejuvenescendo é fascinante, engraçada, poética, mas, principalmente, pertubadora. Estamos tão acostumados a ver as pessoas envelhecendo que ver o oposto, na tela de cinema, torna-se pertubador.
O filme tem ótimos efeitos especiais, que se destacam justamente por não parecerem efeitos especiais (pessoalmente, a cena que mais me impressionou foi a de Brad Pitt jovem). Felizmente passou aquela época em que os efeitos especiais precisavam aparecer. Hoje eles estão ali, a serviço da trama.
Uma questão que me peguei pensando foi com relação à espiritualidade. Afinal, o filme pode ser visto como uma metáfora espiritual ao mostrar alma e corpo indo em direções diferentes. Muitas vezes, nos apegamos à aparência e não encontramos a essência. O velhinho do início do filme era um jovem, espiritualmente, mas poucas pessoas foram capazes de perceber isso.
2 comentários:
Ótimas percepções, Gian!
Assisti Benjamin Button ontem e adorei. O paradoxo entre a alma que envelhece e o corpo que rejuvenesce é realmente perturbador. Daisy se surpreende quando reencontra um Button adolescente. "Como você está jovem!", ela diz. E ele responde: "Apenas por fora".
Parabéns pelo blog. Visitarei sempre que puder.
Abraços.
Larissa
Oi, gostei do seu seu blog, esse filme ainda não vi mas me lembrou do livro O retrato de Dorian Gray do Oscar Wild, já leu? Fala de um rapaz belíssimo e a imortalidade de sua beleza, abraços.
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