Embora a educação a distância seja semelhante à educação presencial em muitos aspectos, o que mais chama atenção são justamente as diferenças. Até mesmo entre duas figuras envolvidas no processo: o tutor e o aluno.
Nem todo mundo tem perfil para ser aluno a distância. Cerca de 10% dos que se inscrevem em cursos a distância desistem na primeira ou na segunda semana. Algumas das justificativas mais comuns que ouço dessas pessoas é: 1) Não tenho tempo para isso, vou fazer um curso presencial; 2) nesse curso tem que abrir e-mail todo dia, não é para mim.
A primeira argumentação não faz sentido se formos analisar friamente. Num curso de pós-graduação presencial, o normal são módulos de 30 horas mensais. Na EAD, se o aluno usar 25 horas mensais para estudar, fazer trabalhos, participar dos fóruns, ele estará fazendo um ótimo trabalho, com a vantagem de que ele poderá escolher o horário em que fará essas atividades, ao contrário da educação presencial. Esse discurso de “eu não tenho tempo” esconde o fato de que a pessoa achava que EAD era moleza. A pessoa entra achando que não vai precisar estudar, pesquisar, ler ou discutir. Quando descobre que a coisa é séria, pula fora.
O segundo tipo é aquele que ainda não se acostumou com as novas tecnologias: não conhece Facebook, twitter, MSN, blog e só abre e-mail uma vez a cada dois meses. Se quiser fazer uma pergunta rápida a um amigo que mora do outro lado da cidade, vai pessoalmente à casa dele, faz a pergunta e cinco minutos depois volta para casa. Muita gente, depois de entrar num curso de EAD, acaba descobrindo como a tecnologia facilita nossa vida e se apaixona pelas ferramentas disponíveis. Outros simplesmente desistem com frases como: “Isso não é para mim” ou “Não tenho mais idade para isso”.
Entre os que sobrevivem às duas primeiras semanas, continuar ou não continuar no curso vai depender muito da atuação de outra figura importante: o tutor.
Para começo de conversa, tutor não é professor. Ele não “dá aula” nem “passa conteúdo”. Na educação a distância a aprendizagem se dá de forma muito mais global e o tutor é o gerente desse processo.
Um bom tutor não se limita apenas a responder perguntas dos alunos quando estes as fazem. Ele interage continuamente com os alunos, especialmente nos fóruns, indica novas leituras, links, pontos que podem ser mais discutidos, faz perguntas e (por que não?) elogia. Um tutor estabelece um diálogo contínuo, que será fundamental para o aprendizado.
Um tutor deve estimular os alunos a irem muito além do conteúdo básico do curso, sendo capazes principalmente de aprender a aprender.
Existe uma visão equivocada da pedagogia humanista. De acordo com essa visão, o professor é alguém que deixa os alunos soltos, únicos responsáveis pelo aprendizado. Infelizmente, essa idéia se estendeu aos tutores.
O tutor não é babá, que pega na mão e faz o trabalho pelo aluno, mas é alguém que indica se ele está no caminho certo, destaca pontos fortes e fracos e indica formas do aluno se superar. É alguém que estabelece um ambiente de aprendizagem colaborativa.
Da mesma forma que o aluno deve dominar as ferramentas de comunicação proporcionadas pela internet, o tutor também deve fazê-lo. Também deve estar atento às novidades de sua área.
Se tutor e aluno estiveram essas características, os resultados são melhores que os da educação presencial.
Nem todo mundo tem perfil para ser aluno a distância. Cerca de 10% dos que se inscrevem em cursos a distância desistem na primeira ou na segunda semana. Algumas das justificativas mais comuns que ouço dessas pessoas é: 1) Não tenho tempo para isso, vou fazer um curso presencial; 2) nesse curso tem que abrir e-mail todo dia, não é para mim.
A primeira argumentação não faz sentido se formos analisar friamente. Num curso de pós-graduação presencial, o normal são módulos de 30 horas mensais. Na EAD, se o aluno usar 25 horas mensais para estudar, fazer trabalhos, participar dos fóruns, ele estará fazendo um ótimo trabalho, com a vantagem de que ele poderá escolher o horário em que fará essas atividades, ao contrário da educação presencial. Esse discurso de “eu não tenho tempo” esconde o fato de que a pessoa achava que EAD era moleza. A pessoa entra achando que não vai precisar estudar, pesquisar, ler ou discutir. Quando descobre que a coisa é séria, pula fora.
O segundo tipo é aquele que ainda não se acostumou com as novas tecnologias: não conhece Facebook, twitter, MSN, blog e só abre e-mail uma vez a cada dois meses. Se quiser fazer uma pergunta rápida a um amigo que mora do outro lado da cidade, vai pessoalmente à casa dele, faz a pergunta e cinco minutos depois volta para casa. Muita gente, depois de entrar num curso de EAD, acaba descobrindo como a tecnologia facilita nossa vida e se apaixona pelas ferramentas disponíveis. Outros simplesmente desistem com frases como: “Isso não é para mim” ou “Não tenho mais idade para isso”.
Entre os que sobrevivem às duas primeiras semanas, continuar ou não continuar no curso vai depender muito da atuação de outra figura importante: o tutor.
Para começo de conversa, tutor não é professor. Ele não “dá aula” nem “passa conteúdo”. Na educação a distância a aprendizagem se dá de forma muito mais global e o tutor é o gerente desse processo.
Um bom tutor não se limita apenas a responder perguntas dos alunos quando estes as fazem. Ele interage continuamente com os alunos, especialmente nos fóruns, indica novas leituras, links, pontos que podem ser mais discutidos, faz perguntas e (por que não?) elogia. Um tutor estabelece um diálogo contínuo, que será fundamental para o aprendizado.
Um tutor deve estimular os alunos a irem muito além do conteúdo básico do curso, sendo capazes principalmente de aprender a aprender.
Existe uma visão equivocada da pedagogia humanista. De acordo com essa visão, o professor é alguém que deixa os alunos soltos, únicos responsáveis pelo aprendizado. Infelizmente, essa idéia se estendeu aos tutores.
O tutor não é babá, que pega na mão e faz o trabalho pelo aluno, mas é alguém que indica se ele está no caminho certo, destaca pontos fortes e fracos e indica formas do aluno se superar. É alguém que estabelece um ambiente de aprendizagem colaborativa.
Da mesma forma que o aluno deve dominar as ferramentas de comunicação proporcionadas pela internet, o tutor também deve fazê-lo. Também deve estar atento às novidades de sua área.
Se tutor e aluno estiveram essas características, os resultados são melhores que os da educação presencial.
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