Finalmente li a polêmica história da Tina em que aparece um personagem supostamente gay... e não entendi o motivo de tanta polêmica. Para começar, a revista da Tina é voltada para o público jovem, não para crianças, mas mesmo que fosse para crianças, o tema foi tratado de forma tão sutil e elegante... Só realmente mentes muito estreitas, preconceituosas e intolerantes para criarem caso.Eu acredito que sim, a arte tem a obrigação de difundir o respeito ao outro e à diversidade.Quando eu era criança, os livros didáticos traziam sempre famílias compostas de pai-mãe-filhos todos brancos. Hoje já se vê nos livros famílias negras, índias, orientais e famílias sem pais e até sem mães.É que com o tempo ficou claro que não existe uma norma única de organização de famílias e as crianças devem aprender a conviver com a diversidade. O mesmo pode ser dito sobre as histórias em quadrinhos. A turma da Mônica inovou com personagens nipônicos, negros, índios, caipiras, cadeirantes... por que não um personagem gay? Ainda mais com uma postura tão elegante e sutil?O Maurício divulgou uma nota na qual rebate as críticas e pode ser lida na íntegra aqui. A partir, um trecho: "uma posição vai se manter em todas as nossas produções: o respeito pelo ser humano, pela pessoa, e a elegância no trato de qualquer tema".
1 comentário:
Esse pessoal da polêmica acaba favorecendo o debate e a atenção ao tema. Não que a crítica esteja correta, mas as pessoas acabam mais curiosas por causa da postura desses detratores. E isso vai levar mais gente a ler a história. Por esse ponto de vista a celeuma acaba sendo positiva. Porque as pessoas vão ler o quadrinho e ver que está excelentemente bem escrito!
A gente tem que parar com esse negócio de discriminar os gays...ao invés disso poderíamos discriminar os políticos corruptos não votando mais neles.
Tem uma galera que não curte muito o Bial mas aqui ele acerto em cheio:
http://vinialves.wordpress.com/2008/02/22/pode-me-chamar-de-gay/
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