Rommel representou uma mudança nos rumos da guerra na região. Antes dele, um terço dos soldados italianos na região já haviam sido capturados. Para ajudar os italianos, Hitler mandou para a região o general e uma divisão panzer que acabou sendo conhecido como African Korps.
Mesmo com poucos recursos, Rommel reverteu os rumos da guerra ao investir em ataques rápidos e de surpresa com blindados. Em abril de 1941, dois meses depois de chegar à África, o general já havia retomado todo o leste da Líbia, obrigando os aliados a recuarem.
Além das ótimas táticas de guerra, Rommel foi auxiliado pelo fato de que boa parte dos soldados aliados havia sido chamada de volta para a Europa.
As condições em que as tropas combatiam eram extremas. A quantidade de insetos era tão grande que tornava-se comum, durante as refeições, comer alguns. Durante o dia a temperatura chegava a incríveis 45 graus, mas durante noite baixava para abaixo de zero.
Em 1942 Rommel parecia ter cometido o seu maior erro quando se instalou num local conhecido como Caldeirão. Parecia um erro porque a região protegia pouco seus soldados, o que fez com que os aliados atacassem com poucos aviões e poucos tanques. Parece ter sido uma estratégia deliberada, pois a raposa do deserto atacou com todas as suas forças e conseguiu reduzir os tanques aliados a apenas 70.
Seu novo objetivo, então, passou a ser a cidade portuária de Tobruk, que acabou conquistada. Foram presos milhares de soldados aliados.
Foi o ponto alto de sua carreira, fazendo com que ele fosse alçado a marechal por Hitler.
Mas, apesar da vitória, seus homens estavam exaustos e ele foi obrigado a dar-lhes um descanso, o que permitiu que os britânicos trouxessem reforços e cortassem o fluxo de reforços, munição e combustíveis.
Rommel encontrava-se em uma situação difícil, pois só contava com 450 tanques, a maioria equipamentos obsoletos dos italianos. Mesmo assim o general inglês temia atacar.
A investida vitoriosa dos aliados só aconteceria em novembro de 1942, quando Rommel estava na Europa, convalescendo.
Enquanto esteve na África, a raposa do deserto não teve uma única derrota.
Erwin Rommel, a raposa do deserto, morreu por ordem de Hitler.
Após a campanha da África, Rommel foi mandado para comandar as tropas no norte da Europa, por onde certamente viria um ataque aliado. Ao contrário da maioria dos generais de Hitler, a raposa do deserto acreditava que o ataque viria não de Calais, mas da Normandia. Assim, ele fortificou toda a costa da região, defendendo-a com casamatas. Na praia ele posicionou diversos obstáculos para dificultar o desembarque dos aliados.
No dia D, Rommel não estava na Normandia, mas em casa, comemorando o aniversário da esposa. Mal soube da invasão, correu para a região, mas não chegou a tempo. Os aliados já tinham estabelecido uma forte presença na área e uma vasta superioridade aérea.
Pouco depois do dia D, o marechal é ferido por um Spitfire canadense e passa vários dias hospitalizado. Nessa época ele participou indiretamente de um complô para matar Hitler. Uma bomba explodiu na sala onde o líder nazista está com seus generais, mas ele acaba escapando e ordenou a morte de todos os envolvidos.
O marechal optou pela segunda alternativa e embarcou com os generais em um carro, onde, 15 minutos depois estava morto.
Seu enterro aconteceu com grandes honrarias militares. Oficialmente, a razão de sua morte havia sido os ferimentos no campo de batalha.
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1 comentário:
A história desse brilhante comandante deveria ser retratada em um filme, como a do grande general Patton.
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