A editora escala está lançando a versão mangá do comediante Didi. A produção é do estúdio Activa, do Franco de Rosa, com roteiros de Debrah Demaris e arte de Ivan Rodrigues, Arthur Garcia, Alexandra Matos, Antonio Lima, entre outros. Parece que a febre de fazer versões mangá de personagens realmente pegou depois do sucesso da Turma da Mônica Jovem e da Lulu teen. Aliás, eu jurava que a Lulu Teen ia ser um fracasso, mas comprei o primeiro exemplar e dei para a minha filha ler. Ela gostou.. e foi um sucesso. Então é possível que essa versão mangá do Didi também faça sucesso. Vai depender mais da qualidade dos roteiros e desenhos do que da popularidade do trapalhão Didi, que está mais sem-graça do que nunca. Espero que faça sucesso principalmente por causa do chapa Franco de Rosa, um grande batalhador dos quadrinhos nacionais, que está merecendo um sucesso de banca.
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
terça-feira, fevereiro 23, 2010
O taoismo e a superação dos pares contrários
Muita gente conhece, e até usa o símbolo aí em cima, mas pouca gente realmente sabe o que ele significa. O tei-gi é a representação visual dos princípios do taoismo uma filosofia-religião chinesa. Os taoistas acreditavam que a vida estava em constante mudança. Nada é eterno, nada é para sempre, tudo está em cosntante transformação.
Mas essa transformação se dá de forma cíclica e é o que a figura mostra. Ela é formada por duas partes, uma preta e outra branca. São os pares opostos, o yin e o yang: o masculino e feminino, o feio e o belo, o bom e mal. Normalmente, quando interpretamos o mundo, usamos os pares contrários: fulano é belo, fulano é feio, fulano é vitorioso, beltrano é um derrotado. Mas a figura nos mostra que devemos transcender essa visão limitada.
As formas preta e branca formam uma espécie de onda, como se fosse a água se movimentando. Isso simboliza a eterna mudança, base de toda a criação. Os pares opostos não estão estaques, mas em movimento. Uma mulher que hoje é bela amanhã pode se tornar feia. O que hoje é bem, pode ser o mal. O que hoje é prazer pode se tornar dor. A vitória pode se transformar em derrota.
O tei-gi nos ensina que no auge da parte branca, temos um pequeno círculo preto, demonstrando que o máximo de um estágio é o começo do estágio seguinte. O auge do sucesso marca o início da decadência. O auge da derrota pode ser o início da vitória. Exemplo: no início da década de 1940, quando invadiram a Rússia, os nazistas viviam seu maior momento e parecia que eles eram invencíveis. Mas foi justamente nesse período que os rumos da guerra começaram a virar em favor dos aliados.
Dessa forma, os pares opostos não são absolutos: o belo traz em si também o feio. O feio traz em si o belo. A imagem permite ver os pares opostos em uma perspectiva global e é o que faz o taoista, indo além deles. Assim, para o taoista, vitória e derrota são apenas dois lados da mesma moeda e não se deve apegar a nenhum deles, pois seria estar parado em um mundo de eterno movimento.
Mas essa transformação se dá de forma cíclica e é o que a figura mostra. Ela é formada por duas partes, uma preta e outra branca. São os pares opostos, o yin e o yang: o masculino e feminino, o feio e o belo, o bom e mal. Normalmente, quando interpretamos o mundo, usamos os pares contrários: fulano é belo, fulano é feio, fulano é vitorioso, beltrano é um derrotado. Mas a figura nos mostra que devemos transcender essa visão limitada.
As formas preta e branca formam uma espécie de onda, como se fosse a água se movimentando. Isso simboliza a eterna mudança, base de toda a criação. Os pares opostos não estão estaques, mas em movimento. Uma mulher que hoje é bela amanhã pode se tornar feia. O que hoje é bem, pode ser o mal. O que hoje é prazer pode se tornar dor. A vitória pode se transformar em derrota.
O tei-gi nos ensina que no auge da parte branca, temos um pequeno círculo preto, demonstrando que o máximo de um estágio é o começo do estágio seguinte. O auge do sucesso marca o início da decadência. O auge da derrota pode ser o início da vitória. Exemplo: no início da década de 1940, quando invadiram a Rússia, os nazistas viviam seu maior momento e parecia que eles eram invencíveis. Mas foi justamente nesse período que os rumos da guerra começaram a virar em favor dos aliados.
Dessa forma, os pares opostos não são absolutos: o belo traz em si também o feio. O feio traz em si o belo. A imagem permite ver os pares opostos em uma perspectiva global e é o que faz o taoista, indo além deles. Assim, para o taoista, vitória e derrota são apenas dois lados da mesma moeda e não se deve apegar a nenhum deles, pois seria estar parado em um mundo de eterno movimento.
sábado, fevereiro 20, 2010
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
"Os assassinos estão soltos, nós não estamos.."
O jovem condenado pela morte do menino João Hélio e solto na semana passada tem outros quatro registros policiais, sendo três como autor. Todos ocorreram durante sua internação. Em um deles, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina do Degase, na Escola João Luis, na Ilha.
De acordo com o registro (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA), no dia 16 de fevereiro de 2008 — um ano após a morte de João Hélio — por volta das 20h30m, o grupo tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o então menor e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim. Em agosto do mesmo ano, outra tentativa de fuga foi registrada, desta vez no Centro de Atendimento Intensivo Belford Roxo (CAI Baixada). Ele também foi apontado como um dos autores.
Nesta quinta-feira, o governo federal confirmou que o jovem foi incluído no Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte (PPCam), programa mantido pela secretaria nacional de Direitos Humanos. O único registro em que o rapaz aparece como vítima é de uma lesão corporal, ocorrida no dia 9 de julho de 2008, registrada na 54ª DP (Belford Roxo). Leia mais
Ps: O tema de hoje do Twitter foi essa história do assassino do menino João Hélio. Todos devem se lembrar desse crime bárbaro, que chocou o país: o garoto foi morto com requintes de crueldade, arrastado por várias ruas no carro roubado da família. E agora ele está solto. Mais do que solto, foi incluído num programa de proteção do Governo e deve até receber um salário. Uma ONG de Direitos Humanos já estava providenciando até mesmo a ida dele para a Suíça, mas, diante da pressão, parecem ter mudado de ideia. O curioso de tudo é que trata-se de um criminoso recorrente, condenado por um homícidio, que tentou matar de novo enquanto cumpria a pena (uma possível indicação de que se trata de um psicopata). Como diria o Renato Russo: que país é este? Os assassinos estão soltos, nós não estamos...
Os melhores comerciais brasileiros
O blog Sopa de Cérebro fez uma relação dos 10 melhore comerciais brasileiros. Para ver, clique aqui. Abaixo, alguns dos vídeos selecionados.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
História dos quadrinhos
Crise nas infinitas terras
No início da década de 1980, a cronologia da editora DC Comics era uma bagunça. O problema todo havia começado em 1961, quando Gardner Fox, responsável pela criação de Joel Ciclone e de sua versão da era de Prata, o Flash, resolveu fazer um encontro entre os dois personagens. A história “Flash de dois mundos” marcou a DC ao apresentar uma explicação que na época era muito boa: o personagem clássico e o personagem moderno faziam parte de dimensões diferentes.
Posteriormente, a DC Comics (que na época se chamava National) começou a comprar personagens de outras editoras e, para acomodá-los, inventou novas Terras alternativas.
Os escritores começaram a juntar personagens de terras diferentes e a criar cada vez mais terras. Chegou num ponto que ficou difícil tanto ler as histórias quanto escrevê-las, pois ninguém conseguia entender direito como funcionava aquele universo com infinitas Terras alternativas. Nessa época, o escritor Marv Wolfman, que vinha fazendo muito sucesso com os Novos Titãs, leu uma carta na seção de correspondência da revista do Lanterna Verde na qual um leitor reclamava: “Vocês deviam ajeitar a continuidade da DC” e teve a ideia de fazer uma grande história, em homenagem aos 50 anos da editora, que juntasse vários personagens e, ao mesmo tempo, desse uma arrumada na casa.
O personagem chave seria um vilão não aproveitado dos Novos Titãs, chamado Monitor, cuja função seria conseguir informações sobre os heróis para vendê-las aos inimigos. O Monitor foi transformado em herói, mas ganhou uma contrapartida negra: o Antimonitor, cujo objetivo seria destruir os universos paralelos. Ao final da Crise nas Infinitas Terras, sobrou uma única realidade e os personagens que não morreram durante a história foram acomodados nela. A diretoria da DC Comics adorou a ideia de um grande crossover entre os personagens da editora e deu carta branca para Wolfman. Inclusive, escalou para a empreitada George Pérez. Os dois eram a escolha óbvia para o projeto, pois Wolfman sabia trabalhar muito bem com histórias que envolvessem muitos personagens e Pérez adorava desenhar muitos heróis em um único quadro. Em Crise, ele teria a chance de desenhar todos os personagens da editora, nem que fosse em uma única sequência.
Com a Crise, a DC mostrava que não era uma editora que vivia só de nostalgia, mas, ao contrário, consolidava a posição de inovadora. Afinal, além de mexer com toda o universo DC, Wolfman matou dois personagens queridos dos fãs: Flash e a Supermoça. E os personagens mais famosos, como Batman, Super-homem e Mulher Maravilha, foram reformulados.
O Super-homem ganhou uma nova versão, com traços e roteiros de John Byrne, que vinha do sucesso dos X-men. Batman foi reformulado por Frank Miller em Ano Um e a Mulher Maravilha ganhou uma nova versão, muito mais mitológica, com traço e roteiro de George Pérez.
Crise nas Infinitas Terras deixou três legados. O primeiro foi quanto à cronologia, um legado que com o tempo foi desaparecendo à medida em que novos roteiristas inventavam novas terras paralelas. O segundo legado foi quanto à obra em si, pois Crise foi uma ótima história em quadrinhos, com bom roteiro e bom desenho. O terceiro legado foi o negativo: a partir do sucesso de Crise, tanto a Marvel quanto a DC se viram tentadas a fazer mega-crossovers juntando todos os seus personagens sempre que as vendas iam mal. A maioria com qualidade muito inferior ao trabalho de Wolfman e Pérez. Como essas mega-sagas ocupavam todas as revistas da editora por um período, isso afastou novos leitores, que logo desistiram de comprar todos gibis de um mês para entender um único número.
Nunca uma história foi tão importante, tanto para o bem quanto para o mal.
terça-feira, fevereiro 16, 2010
12 homens e uma sentença
Assistimos 12 homens e uma sentença, filme dirigido por Sidney Lumet com roteiro de Reginal Rose, com Henry Fonda no papel principal. É uma das indicações do livro 1001 filmes para ver antes de morrer, por isso a curiosidade de pegá-lo na locadora. Não decepcionou. O filme é um triller psicológico, se podemos chamar assim e a força está no ótimo roteiro e nas interpretações geniais. Depois de um breve prelúdio no tribunal, o filme se passa todo em uma única locação: o local onde os jurados se reúnem para decidir a sorte do réu, um garoto de 18 anos acusado de matar o pai. Se considerado culpado, ele será condenado à pena de morte. A decisão deve ser unânime, mas numa primeira votação, 11 pessoas votam culpado e 1 vota inocente. Caberá a esse, o jurado número 8 mostrar aos outros que as provas, aparentemente tão claras, de que o garoto é um assassino, não são tão claras assim e permitem a dúvida. Um a um os outros jurados começam a pender pela inocência à medida em que os fatos são analisados.
Genial do primeiro ao último take, o roteiro se desenvolve através da análise de pequenos detalhes, como o tempo que um velho leva para andar de sua cama até a porta e através da caracterização dos personagens. Os ganchos psicológicos são cuidadosos. O jurado número 3, logo no início, ao falar do filho, revela mágoa, o que se revelará posteriormente importante, ao ficar claro que ele considera o réu culpado da mesmo forma que culpa o filho pelos dois terem rompido relações.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Pense...
Pense numa muvuca. É nisso que os chamados "locais bonitos", inaugurados pelo Estado, estão se transformando. O esporte é só desculpa para música alta, muita bebida, palavrões e arruaceiros. É o que dá: inauguram o suposto lugar bonito e depois abandonam, deixando esses locais serem tomados pela contravenção e pelo vandalismo.
Lembranças de Carnaval
- Ah aquele carnaval de 1930, em Petrópolis... Se não fosse a artrite, eu saía de madrinha da bateria este ano...
- Aí teve aquela loira que... não, a loira foi depois da morena... ou será que era ruiva? Nunca bebi tanto em minha vida...
É, carnaval sempre traz boas lembranças para todos e eu não seria exceção. Foi durante um carnaval que fui assaltado pela primeira vez...
Era Quarta-feira de cinzas e eu, por alguma razão desconhecida, resolvi devolver um livro na biblioteca. Eu sei, eu sei. Bibliotecas não funcionam na Quarta-feira de cinzas, mas como eu poderia saber?Diante da porta fechada, só me restou voltar para a parada e esperar o ônibus. Foi quando aconteceu o assalto.
Se eu tivesse sido avisado, teria me vestido adequadamente para a situação, mas os dois ladrões não tiveram essa preocupação. Acho que não eram pessoas muito educadas.
Um deles segurava uma faca e tinha olhos tão vermelhos que eu poderia jurar ter ele mais sangue na cabeça que no corpo todo. Isso, em tese, o faria mais inteligente, mas estou cada vez mais convencido que as teorias não funcionam na prática. Tanto que ele só conseguia dizer:
- Passa, passa logo!
- Passa o quê? A carteira?- Não, o negócio...
Ele decididamente não sabia o que queria. Depois de um longo diálogo surrealista, consegui advinhar que ele cobiçava meu relógio. Fiquei indignado! Logo no meu primeiro assalto e o ladrão se interessava apenas por um relógio mixuruca? Resolvi não colaborar.
Enquanto isso, o outro cavalheiro, armado com um revólver, rendia um taxista.
- Me dá o relógio!
- Não dou!
- Vai dar sim!
- Não mesmo!- Vocês podem apressar isso aí? – gritou o outro, já dentro do taxi.
O assaltante resolveu apelar. Apontou a faca para o meu pescoço e perguntou:
- Você quer morrer?
Enquanto eu pensava no assunto, ele pegou o relógio e saiu correndo.
Essa foi a primeira vez que fui assaltado. A segunda foi na véspera de natal. A terceira no ano novo...
Tudo isso me levou a desenvolver um gosto especial por ficar em casa nos dias festivos...
Elogio do Shima
O famoso desenhista Shimamoto, ao receber a Camiño di Rato 3, escreveu ao editor: "Esta edição também está fodão, com ótimos trabalhos de dar água na boca! Sem desmerecer ninguém, o roteiro de Gian Danton sobre ex- caçador está demais! O cara se superou desta vez!".
É possível adquirir a revista pelo e-mail caminhodirato@gmail.com
É possível adquirir a revista pelo e-mail caminhodirato@gmail.com
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Personagem de Viver a vida ganha blog
Não tem mais jeito. As mídias sociais já tomaram conta do Marketing. Agora até personagem de novela tem blog. Clique aqui para conhecer o blog da Luciana, personagem de Viver a Vida.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Comercial censurado
Veja abaixo o comercial do Sempre Livre, com Marília Pera, censurado na época da ditadura. O censor usou a lógica: em época de ditadura, nenhum produto pode prometer liberdade para as mulheres.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Anúncios sexistas
O blog Obvious publicou uma interessante relação de anúncios sexistas das décadas de 1950 e 1960. Nessa época valia tudo: bater na mulher porque ela não comprou a marca de café que o marido mais gosta, dizer que a embalagem era tão fácil que até uma mulher podia abrir ou simplesmente colocar um homem pisando na esposa. Para ver mais exemplos, clique aqui.
Zumbilândia
Assisti Zumbilândia. Bom filme, muito melhor do que eu esperava. Gosto muito de filmes com narrativa em off, especialmente quando o roteirista usa esse texto para fazer observações irônica sobre a história. Divertido, descompromissado, Zumbilândia é um filme que não destrói os seus miolos (afinal, os zumbis precisam de alimento).
sábado, fevereiro 06, 2010
A praga do Power Point
Dia desses vi um professor gritando e brigando com deus e o mundo por causa de um data-show. Fiquei curioso e resolvi passar pela sala dele e conferir como ele usava o recurso. Lá estava um power point com texto imenso, em corpo 18, fundo preto, e nenhuma imagem. Ou seja, ele estava brigando pelo direito de torturar os alunos.
Para começar, claro, o bom professor é aquele capaz de se aptar. Se não tem data-show, usa outra estratégia. Professor que só sabe dar aula com data-show é medroso: ele se esconde por trás do recurso e sem ele se sente perdido da mesma forma que o professor que só dava aula com umas fichinas velhas e carcomidas. Um dia os alunos sumiram com as fichinhas e o professor não conseguia mais dar aulas.
Claro, o power point e o data-show podem ser ótimos recursos, mas só se bem usados ou usados com o mínimo de inteligência. Caso contrário, só provoca sono no aluno (lembro dos alunos de um determinado professor dizendo que dormiam em todas as aulas que ele usava data-show, até por causa da luz apagada).
Abaixo alguns pontos importantes na hora de usar esse recurso:
1) Para começar, é preciso lembrar que se trata de um recurso audio-VISUAL. Ou seja: você usa quando tem algo para mostrar, um gráfico, uma tabela, uma imagem, um vídeo, um organograma, um fluxograma. Se é só para colocar texto para os alunos lerem, melhor entregar uma apostila. Fuciona melhor e não dá sono. Uma vez um professor de pós-graduação pediu data-show apenas para colocar o título do módulo para os alunos. Durante 3 dias o data-show mostrou só o nome da discíplina.
2) O que é importante deve vir em destaque. Vale uma animação, uma setinha apontando para uma parte importante do texto... Só não se deve exagerar.
3) Olha o tamanho da letra (uma vez uns alunos apresentando trabalho colocaram o texto numa fonte tão pequena que eles mesmo tinham dificuldade para ler). Tamanho mínimo: 24.
4) Uma informação em cada slide. Não junte várias informações em um único tópico.
5) Ilustre. Em uma aula sobre a filosofia aristotélica não custa nada colocar a imagem do Aristóteles. Isso vai ajudar os alunos a visualizarem o assunto. Lembre-se: o data-show é um recurso audio-visual.
6) Não se limite a ler o que está escrito no slide. Seus alunos sabem ler, pelo menos teoricamente. Ler em um momento ou outro para destacar uma informação, tudo bem. Mas quem fica lendo slide dá mensagem clara: "Eu não conheço muito desse assunto, então vou me apegar nesse slide, e tomara que ninguém faça perguntas!".
7) Fundo preto doi na vista. Os fundos claros são muito mais agradáveis.
8) Não passe muito tempo em um único slide. Máximo cinco minutos em cada slide, ou você estará dando a impressão de que não precisava do recurso ou que não sabe se organizar. Eu figo agoniado quando vejo que slide não passa. Dá a impressão de que a pessoa está enrolando.
9) Tenha sempre um plano B. Só professor limitado deixa de dar aula porque o recurso furou. Certa vez faltou energia e levei meus alunos para debaixo de uma árvore por causa do calor. Foi a minha melhor aula com essa turma. Fora da sala de aula, todo mundo pareceu se interessar mais pelo assunto e a discussão do ponto foi ótima.
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Alan Parker
Alan Parker foi o diretor da minha geração e também o primeiro diretor cujos filmes eu esperava ansiosamente. Tornei-me fã dele a partir de Coração Satânico, de 1987, mas que só assisti em 1989, e que influenciou muito as histórias da dupla Gian-Bené. A história Noir, feita por nós e publicada na revista Mephisto, Terror Negro, era nossa homenagem ao Parker.
Embora eu não goste de musicais, eu gostava, e muito dos filmes musicais de Parker, a começar por Fama, que me surpreendeu, e, claro Pink Floyd, The Wall, que devo ter assistido umas 20 vezes.
Alan Parker era de uma época em que o cinema era inteligente e havia grande precupação com a narrativa, mesmo nos musicais.
Abaixo, o trailer de alguns dos filmes desse grande cineasta:
Embora eu não goste de musicais, eu gostava, e muito dos filmes musicais de Parker, a começar por Fama, que me surpreendeu, e, claro Pink Floyd, The Wall, que devo ter assistido umas 20 vezes.
Alan Parker era de uma época em que o cinema era inteligente e havia grande precupação com a narrativa, mesmo nos musicais.
Abaixo, o trailer de alguns dos filmes desse grande cineasta:
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Minha sátira do BBB
Ano passado fui obrigado a assistir ao Big Brother para fazer uma sátira do programa para a MAD. Essa experiência traumática deu origem à história de capa da MAD 12. Agora, a revista resolveu reprisar para aqueles que perderam e não lembram que a versão do ano passado era tão ruim quanto a deste ano. Para ler, clique aqui.
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Projeto Teia Cultural abre inscrições para oficinas de audiovisual
O Projeto Teia Cultural abre inscrições para três cursos ligados a área do audiovisual: Roteiro, Direção e
Iluminação. Todos os cursos terão carga horária de 80h/a comprovadas com a emissão de certificados pela Secretaria de Estado de Cultura aos alunos que atingirem a carga horária mínima exigida pela coordenação
pedagógica dos cursos. Os interessados podem se inscrever gratuitamente na recepção do Teatro das Bacabeiras de 8 às 12 e de 14 às 18 horas no período de 26 de janeiro a 5 de fevereiro.
O Museu da Imagem e do Som (SECULT/MIS) têm programadas, ainda para fevereiro, mais duas oficinas que terão como temática Produção e Fotografia para cinema e vídeo. Com isso, o MIS pretende cobrir áreas estratégicas da produção audiovisual do estado do Amapá, qualificando aproximadamente 100 alunos para atuarem nas diversas etapas que compõem as produções de cinema ou vídeo.
Abaixo, informações mais detalhadas sobre as três primeiras oficinas:
1) Oficina de Roteiro: apresentar aos participantes noções básicas para compreensão dos diversos tipos de formatos e estruturas de roteiros audiovisuais, vídeo e TV, seus elementos comuns e suas especificidades, produzir diversos tipos de documentos relativos ao processo de criação, confecção e produção de um roteiro audiovisual, Introdução às teorias de dramaturgia e seus protagonistas, apresentação do ofício e técnicas de criação e produção de roteiros de cinema e vídeo.
Ministrante: Ivan Carlo (professor de ensino superior e roteirista)
Período: 08 de fevereiro a 16 de abril (apenas 2ª, 4ª e 6ª);
Horário: das 9 às 12h
Nº de vagas: 25 alunos
2) Oficina de Direção: apresentar aos alunos conceitos sobre a função do diretor de cinema e vídeo além conceitos fundamentais de direção, análise de roteiro, planejamento de produção, procedimentos de gravação, processo de finalização, o papel do diretor da leitura do roteiro até a finalização da obra e aulas expositivas, com análise de material audiovisual (vídeo).
Ministrante: Manoel do Vale (publicitário e produtor independente)
Período: 08 de fevereiro e 17 de março (de 2ª a 6ª)
Horário: das 18 às 21h
Nº de vagas: 25 alunos
3) Oficina de iluminação: proporcionar aos alunos conceitos básicos de iluminação, cores da luz e a temperatura da cor, mistura aditiva e subtrativa, white balance, lâmpadas, refletores e acessórios, filtros para câmera e filtros e gelatinas para correção e efeitos, iluminação interna e externa e como obter efeitos.
Ministrante: Regi Cavaleiro (Jornalista e produtor independente)
Período: 15 de fevereiro a 24 de março (de 2ª a 6ª)
Horário: de das 9 às 12h
Nº de vagas: 25 alunos
Iluminação. Todos os cursos terão carga horária de 80h/a comprovadas com a emissão de certificados pela Secretaria de Estado de Cultura aos alunos que atingirem a carga horária mínima exigida pela coordenação
pedagógica dos cursos. Os interessados podem se inscrever gratuitamente na recepção do Teatro das Bacabeiras de 8 às 12 e de 14 às 18 horas no período de 26 de janeiro a 5 de fevereiro.
O Museu da Imagem e do Som (SECULT/MIS) têm programadas, ainda para fevereiro, mais duas oficinas que terão como temática Produção e Fotografia para cinema e vídeo. Com isso, o MIS pretende cobrir áreas estratégicas da produção audiovisual do estado do Amapá, qualificando aproximadamente 100 alunos para atuarem nas diversas etapas que compõem as produções de cinema ou vídeo.
Abaixo, informações mais detalhadas sobre as três primeiras oficinas:
1) Oficina de Roteiro: apresentar aos participantes noções básicas para compreensão dos diversos tipos de formatos e estruturas de roteiros audiovisuais, vídeo e TV, seus elementos comuns e suas especificidades, produzir diversos tipos de documentos relativos ao processo de criação, confecção e produção de um roteiro audiovisual, Introdução às teorias de dramaturgia e seus protagonistas, apresentação do ofício e técnicas de criação e produção de roteiros de cinema e vídeo.
Ministrante: Ivan Carlo (professor de ensino superior e roteirista)
Período: 08 de fevereiro a 16 de abril (apenas 2ª, 4ª e 6ª);
Horário: das 9 às 12h
Nº de vagas: 25 alunos
2) Oficina de Direção: apresentar aos alunos conceitos sobre a função do diretor de cinema e vídeo além conceitos fundamentais de direção, análise de roteiro, planejamento de produção, procedimentos de gravação, processo de finalização, o papel do diretor da leitura do roteiro até a finalização da obra e aulas expositivas, com análise de material audiovisual (vídeo).
Ministrante: Manoel do Vale (publicitário e produtor independente)
Período: 08 de fevereiro e 17 de março (de 2ª a 6ª)
Horário: das 18 às 21h
Nº de vagas: 25 alunos
3) Oficina de iluminação: proporcionar aos alunos conceitos básicos de iluminação, cores da luz e a temperatura da cor, mistura aditiva e subtrativa, white balance, lâmpadas, refletores e acessórios, filtros para câmera e filtros e gelatinas para correção e efeitos, iluminação interna e externa e como obter efeitos.
Ministrante: Regi Cavaleiro (Jornalista e produtor independente)
Período: 15 de fevereiro a 24 de março (de 2ª a 6ª)
Horário: de das 9 às 12h
Nº de vagas: 25 alunos
Subscrever:
Mensagens (Atom)