sexta-feira, fevereiro 19, 2010

"Os assassinos estão soltos, nós não estamos.."

Jovem solto cometeu três crimes durante internação

O jovem condenado pela morte do menino João Hélio e solto na semana passada tem outros quatro registros policiais, sendo três como autor. Todos ocorreram durante sua internação. Em um deles, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina do Degase, na Escola João Luis, na Ilha.

De acordo com o registro (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA), no dia 16 de fevereiro de 2008 — um ano após a morte de João Hélio — por volta das 20h30m, o grupo tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o então menor e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim. Em agosto do mesmo ano, outra tentativa de fuga foi registrada, desta vez no Centro de Atendimento Intensivo Belford Roxo (CAI Baixada). Ele também foi apontado como um dos autores.
Nesta quinta-feira, o governo federal confirmou que o jovem foi incluído no Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte (PPCam), programa mantido pela secretaria nacional de Direitos Humanos. O único registro em que o rapaz aparece como vítima é de uma lesão corporal, ocorrida no dia 9 de julho de 2008, registrada na 54ª DP (Belford Roxo). Leia mais

Ps: O tema de hoje do Twitter foi essa história do assassino do menino João Hélio. Todos devem se lembrar desse crime bárbaro, que chocou o país: o garoto foi morto com requintes de crueldade, arrastado por várias ruas no carro roubado da família. E agora ele está solto. Mais do que solto, foi incluído num programa de proteção do Governo e deve até receber um salário. Uma ONG de Direitos Humanos já estava providenciando até mesmo a ida dele para a Suíça, mas, diante da pressão, parecem ter mudado de ideia. O curioso de tudo é que trata-se de um criminoso recorrente, condenado por um homícidio, que tentou matar de novo enquanto cumpria a pena (uma possível indicação de que se trata de um psicopata). Como diria o Renato Russo: que país é este?  Os assassinos estão soltos, nós não estamos...

4 comentários:

Anónimo disse...

Os direitos humanos devem existir para todos, só vemos a concretização desses direitos quando se trata de bandidos, mas e quanto às famílias destruídas pelo crime cometido, quanto aos que ficaram sem seus entes queridos? Existe uma inversão de valores onde o bandido não consegue pagar pelos seus crimes, não se trata de dinheiro às vítimas, nem se trata de vingança, mas os que cometem atrocidades devem ter noção de, sua liberdade pode ser tirada se fazem algo de errado para a sociedade. Não sei onde iremos parar, o sentimento de revolta não é para humilhar e nem torturar os inimigos da boa conduta social, mas para fazê-los entender que eles possuem uma dívida para com aqueles que eles vitimam. Os direitos humanos não admitem, mas geram impunidade. Os bandidos se escondem atrás de um passado difícil, com família desestruturada, se escondem na comunidade pobre e sem perspectivas. O que digo é que hoje as pessoas querem viver do assistencialismo governamental, muitas não querem nem trabalhar, querem que o governo lhes dê casas para morar e salários para viver. Senhores, muita culpa têm a existência sem chances de sobreviver dignamente, mas nós, pessoas desfavorecidas não podemos cruzar os braços e se entregar à marginalidade. Não sou contra os direitos humanos, acho que a crueldade deve acabar mas não se pode ignorar o fato de assassinos dementes se vangloriarem de sua condição para justificar o latrocínio, o estupro, o assassinato. É hora de termos também DIREITOS HUMANOS PARA OS HUMANOS DIREITOS!

Anónimo disse...

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Ivan Daniel disse...

Isso que me dá raiva nessas ONGs de Direitos Humanos... parece que escolhem a dedo quem elas vão proteger. Por que não vão defender os direitos do ladrãozinho que não é noticiado na mídia?

Anónimo disse...

Bom, eu não sou defensor do crime, mas a morte de João Hélio não me chocou, assim como vc escreveu que "chocou o país". O que me choca é a manipulação e a espetacularização da vida.
Que foi um crime bárbaro, foi, não desejo ao meu inimigo morrer desta forma, mas, antes de tudo, foi um acidente, eles não tinham a intenção de matar a criança.
E bárbaro foi o uso midiático do crime, isso sim me chocou. Como a revista Veja, que DETALHOU cada passo do crime, mas para quê? Para manipular a opinião pública e, de alguma forma, forçar a redução da maioridade penal.
Não defendo o crime, mas sou totalmente contra a hipocrisia.
E posto como anônimo pois, em um país democrático e livre, opiniões como a minha não são aceitas e acabo por receber ameaças.
Obrigado.