A cada dia fico mais preocupado em dirigir em Macapá: a irresponsabilidade e a imprudência campeiam.
Dia desses, um motoqueiro estava do meu lado direito quando o passageiro lhe indicou que queria entrar na rua à esquerda. Ele não pensou duas vezes: simplesmente atravessou à frente do meu carro, passado a centímetros do meu parachoques e me obrigando a parar completamente. O carro ao meu lado também foi obrigado a frear para evitar um desastre.
Hoje, pássavamos na frente do Museu Sacaca quando um carro estacionado ali simplesmente atravessou na minha frente. Não contente, parou na pista, de atravessado, impedindo a passagem. Foram segundos que pareceram horas, pois eu não sabia se o freio seria capaz de segurar o carro a ponto de evitar a batida. Desesperado, eu apertava o freio com todas as forças e a buzina, implorando para que o carro saísse da frente. Mas o carro ficou lá. Como era totalmente peliculado (muito acima do permitido por lei), eu não pude ver seu ocupante, mas pude ouvir um grito de ofensa que veio lá de dentro. Era uma pessoa sem carteira (já que não aprendera a olhar o retrovisor ou a sinalizar quando vai sair) e talvez até drogada ou bêbada.
Felizmente não aconteceu nada, mas minhas mãos tremiam de nervoso, enquanto o outro carro saía tranquilamente como se tivesse apenas participado de uma brincadeira divertida.
Não espanta que Macapá tenha tantos acidentes de trânsito: todo dia vemos carros e motos fazendo curvas sem sinalizar, invadindo a preferencial e avançando o sinal vermelho.
As pessoas estão brincando com suas vidas e com a vida de outros.
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