Ontem fui abrir um pacote de farinha que comprei mês passado e descobri, surpreso, que ele estava vencido desde fevereiro deste ano. Mas continuava à venda no supermercado.
A fiscalização realizada recentemente pela Vigilância Sanitária revelou algo que muita gente desconfiava ou se ouvia falar: que grande parte do que é vendido ao consumidor são produtos estragados.
Se a margarina vence, eles tiram da embalagem, colocam em uma embalagem do supermercado, mudam o prazo de validade e colocam para vender novamente. Se o queijo já está vencido, eles fatiam e colocam para vender com novo prazo de validade. Antigamente a gente comprava queijo fatiado e ele não durava dois dias na geladeira. Aí resolvemos fazer uma experiência: comprar a embalagem inteira, como vem do fabricante e, milagre! O queijo passou a durar a semana inteira! É que o fatiado já vinha estragado...
A gente ouve, de amigos que trabalham em supermercado, histórias horripiliantes. Por exemplo: se o melão estraga, mas uma parte ainda parece comestível, eles cortam e vendem só aquela parte, ou mandam para a lanchonete, para ser servido no lanche caríssimo. Ou então colocam na salada de frutas...
Essa pode ser a explicação, por exemplo, do surto de febre tifóide que assolou Macapá recentemente. Sem falar na hepatite.
Bem, então vai algumas dicas:
NUNCA compre produtos fracionados ou fora da embalagem original do fabricante. Nada de comprar queijo ou presunto fatiado, frutas cortadas, manteiga ou margarina em embalagem do supemercado, etc.
Verifique o prazo de validade de TODOS os produtos e não só daqueles mais perecíveis, como iogurtes. Se achar produtos fora do prazo de validade, denuncie ao PROCON e Vigilância Sanitária.
Em lanchonetes e restaurantes não coma nada cru. Nada de salada crua, sala de frutas, frutas, queijo, presunto... Coma preferencialmente produtos cozidos.
1 comentário:
As práticas dos supermercados me levam a duas conclusão:
1 - Proibir o fracionamento;
2 - Proibir a fabricação própria de produtos alimentícios.
Simples assim.
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