O assunto ontem no Twitter foi o embate entre a revista Veja e o Senador amapaense Randolfe Rodrigues. O colunista Ricardo Setti disse que o Senador tinha minhoca na cabeça por propor a extinção do superavit primário, em que 45% do orçamento público é comprometido para pagamento da dívida do governo com os bancos. O economista Charles Chelala, assessor de Randolfe, diz que, apesar disso, a dívida só tem aumentado e esse comprometimento tem impedido investimentos em saúde, segurança e infra-estrutura.
Independente de quem está com a razão, é importante destacar duas coisas:
1) Um Senador deve ser respeitado (dizer que alguém tem minhoca na cabeça não é exatamente respeitoso);
2) A Veja tem uma ligação histórica com bancos e grandes empresas multinacionais. Foi por essa razão que ela fez campanha para Collor e o apoiou durante todo o seu governo e só retirou esse apoio quando ele se tornou insustentável. Uma semana antes dos escândalos de corrupção estourarem, a Veja publicou uma matéria elogiando o tino empresarial de PC Farias (na época, PC tinha uma empresa de fachada, usada para lavar o dinheiro da corrupção).
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