Por Marcus Ramone | 19-09-2012
É fato: por mais que uma edição de um gibi de super-herói esteja sendo ansiosamente aguardada, graças ao desfecho de uma saga de grandes proporções, é a seção de cartas que diversos leitores vão ler primeiro, assim que puserem as mãos na revista. E se, excepcionalmente, essa página não tiver sido publicada naquele mês, não há dúvidas de que muitos vão se decepcionar.
Afinal, é ali que o leitor vai encontrar seus pares, dirimir aquela dúvida que nem sabia ter, colher informações, corroborar ou refutar uma opinião e, claro, orgulhar-se ao ver seu nome eternizado na página de seu gibi favorito.
A interação entre leitores e editores, por meio das seções de cartas de jornais e revistas informativas, é uma cultura secular já enraizada. Por um lado, quem compra essas publicações quer opinar, reclamar, sugerir, desabafar ou elogiar. E os que as produzem também precisam conhecer seu público para mudar, continuar ou melhorar o caminho que estão construindo para o seu produto.
Nas revistas em quadrinhos, porém, isso extrapolou a relação entre fornecedor e cliente e virou pura diversão para os fãs de HQs, numa proporção tamanha que - pasme! - há casos de leitores que sugeriram a publicação de edições especiais somente com cartas. Leia mais
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