Estou lendo o livro Ah, apanhei-te, de Martin Gardner, uma divertida obra sobre lógica, paradoxos e falácias.
Um dos capítulos mais divertidos trata dos paradoxos.
O mais famoso deles é o paradoxo do mentiroso. Um cretense diz: "Todo cretense é mentiroso". Como cretense, ele deve estar mentindo, mas se estiver mentindo, está dizendo a verdade.
Outro exemplo é da cidade em que todos os viajantes deveriam dizer o que fariam lá. Quem mentisse seria enforcada. Um dia um viajante chegou e os guardas lhe perguntaram: "O que veio fazer aqui?" e ele: "Eu vim ser enforcado". Se ele for enforcado, ele disse a verdade, portanto não era mentiroso e não poderia ser enforcado.
Outro exemplo interessante, dentro da teoria dos conjuntos: um barbeiro coloca uma placa na frente de seu estabelecimento com os dizeres "Eu barbeio todos os homens desta cidade que não se barbeiam sozinhos". Quem barbeia esse barbeiro? Não pode ser ele, e não pode ser outro. Uma solução apresentada por amigos do Twitter foi: o barbeiro é uma mulher e, portanto não precisa ser barbeado.
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