Desde o momento em que peguei pela primeira vez uma revista MAD (meados dos anos 1980), virei fã. Comprava as edições antigas nos sebos (na época era fácil achar) e sempre acompanhava o que estava saindo nas bancas. A revista fazia um sucesso estrondoso, vendendo mais que o Homem-aranha. Até quem não curtia quadrinhos lia e comentava as matérias da revista.
Meu sonho era um dia escrever para a MAD.
Quando a revista voltou pela Panini, entrei em contato com o editor, Raphael Fernades. Ele já conhecia o meu trabalho e, já nos primeiros e-mails, me encomendou uma sátira do Big Brother Brasil. Quando propus uma versão do BBB se passando numa favela, ele adorou a ideia. Raphael é o editor ideal para uma revista cujo título significa maluco. Quanto mais louca for a ideia, mais ele se empolga.
Um dos problemas é que para fazer as sátiras eu gastava muito tempo com pesquisa e nem sempre eu tinha esse tempo disponível. Além disso, nem sempre a revista chegava às bancas de Macapá.
Coloco abaixo alguns dos trabalhos mais interessantes que fiz para essa revista.
Meu primeiro trabalho para a MAD. Sátira do Big Brother com arte do Raphael Salimena. Um dos diretores da Mithos chegou a dizer que essa era a melhor sátira publicada na MAD nacional em anos.
Na edição seguinte, eu tirei sarro da reforma ortográfica.
As fãs de Crepúsculo que me desculpem, mas foi muito fácil tirar sarro do primeiro filme. Arte do Raphael Salimena.
Na MAD 18 eu coloquei políticos na ilha do No Limite.
Um dos meus trabalhos prediletos de todos os tempos. Sátira do filme Alice no país das maravilhas com arte de Roger Cruz (X-men). Alice cai num bueiro e vai parar no país das armadilhas. Ou seja, o Brasil.
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