Jair Bolsonaro, um dos novos integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, e um dos principais apoiadores do pastor Feliciano, presidente da comissão, é famoso por sua defesa da ditadura militar e seus métodos. Ao saber que os familiares de desaparecidos políticos queriam os corpos para poderem enterrar, ele declarou: "quem procura osso é cachorro". Em uma reunião no Clube Militar ele chegou a afirmar que os militares haviam errado em ter apenas torturado. Segundo ele, os militares deveriam ter torturado e matado todos os presos políticos. Como já divulguei aqui, até mesmo crianças eram presas e torturadas durante o regime militar. Ou seja: temos, na Comissão de Direitos Humanos, uma pessoa que defende até a prisão e tortura de crianças por crime político.
Parece que chegamos finalmente ao mundo de 1984.
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