sexta-feira, maio 31, 2013
Antologia Deuses
Deuses foi uma antologia lançada pela editora Infinitumem 2011 com o objetivo de reunir contos sobre os mais variados tipos de deuses, das mais diversas mitologias. Para baixar o arquivo e-pub, clique aqui.
Abaixo, uma resenha do e-book, publicada originalmente no blog do Joe de Lima:
Abaixo, uma resenha do e-book, publicada originalmente no blog do Joe de Lima:
Deuses é mais uma antologia da editoraInfinitum Libris. A proposta é apresentar contos usando entidades mitologicas como personagens.
É um livro que passou por muitos problemas durante a pré-produção, que não comento por não estar totalmente familiarizado. Além disso, obstáculos a parte, o que realmente interessa aos leitores é o material que vai chegar às suas mãos, certo? Por isso, vou análisar como leitor, deixando essas questões um pouco de lado.
Deuses é um e-book disponível para download gratuito em formato .epub. A primeira coisa que me chamou a atenção foi o pequeno número de páginas do arquivo: apenas 67. Bem menos do que outras antologias (das quais eu participei, pra quem não se lembra) como Lugares Distantes (108 págs.) ePsyVamp (118 págs.), isso apesar de serem 11 contos.
Quanto à apresentação, achei uma ótima ideia acrescentar ilustrações no começo dos textos. As imagens foram muito bem escolhidas e ajudam a dar o clima da leitura. Por outro lado, temos um certo número de erros de português. Nada grave, no geral, exceto pelo título do conto O Avesso do Exemplo, que aparece grafado com apenas um "s". É uma pena que, ao contrário de outras antologias da Infinitum, dessa vez não temos as biografias dos autores, já que essa era uma informação bem interessante.
Sobre os contos em si, a qualidade dos textos varia bastante, indo do excelente ao semi-amador. Os que mais destacaram, tanto na forma quanto na execução são os seguintes:
A Conspiração das Musas, de Gustavo Silva Matos: o conto possui um belo tom liríco e apresenta uma reflexão muito interessante sobre religião e fé.
Canção Pra Você Viver Mais, de Gian Danton: simples e bonito. Mesmo sem usar recursos complexos, trás uma história de amor cativante em uma trama direta e linear. (meu lado fã adorou a referência ao Pato Fu).
O Avesso do Exemplo, de Sarah Micucci: um conto interessante e curioso: em ritmo de fábula apresenta uma trama chocante de guerra e violência, lembrando os perigos desse caminho.
O Homem e as Araras, de Roberta Spindler: o que gostei desse conto foi a criatividade e o cenário diferente. Apesar de simples, a trama consegue prender a curiosidade do leitor.
Louva-a-Deus, de Ramon de Souza: com um estilo de prosa, temos uma mensagem extremamente atual sobre como a vida moderna pode nos fazer esquecer da espiritualidade.
Entre os demais, há alguns contos com nível razoável (e tem gente experiente nesse grupo) e outros que carecem de tramas e personagens melhor definidos.
Somando os prós e contras, Deuses não é a melhor publicação daInfinitum, mas sim, vale a pena uma conferida pois temos um bom número de contos de boa qualidade.
O roteiro Marvel way
O marvel way é uma modalidade de roteiro em que o roteirista discute com o desenhista, ou lhe entrega uma sinopse, e este desenha as páginas, que são posteriormente devolvidas ao roteirista para que sejam colocados os textos e diálogos. É chamado assim porque foi um método criado por Stan Lee e utilizado por todos os roteiristas da casa das ideias. Há um grande preconceito contra o marvel way. Uma pessoa, por exemplo, me dizia que Stan Lee não era co-autor das histórias, uma vez que ele se baseava no desenho pronto.
Houve uma época, nos primórdios dos quadrinhos em que o texto era realmente redundante com relação à imagem e até desnecessário. Arte: Antonio Eder
Essa visão equivocada e preconceituosa parte da ideia de que o texto é apenas um complemento do desenho numa história em quadrinhos. Isso podia até ser verdade nos primórios dos quadrinhos, quando o desenho mostrava o herói batendo no bandido e o texto dizia: "O heroi bate no bandido". Da Marvel para cá, o texto tem se caracterizado por permitir uma outra leitura do desenho, muitas vezes resignificando-o, como aconteceu com o Surfista Prateado, que era apenas um arauto de Galactus e, com o texto de Lee, tornou-se uma espécie de filósofo interestelar: ¨Quando chegou a hora de estabelecer o seu padrão de discurso, comecei a imaginar de que forma um apóstolo das estrelas se expressaria. Parecia haver uma aura biblicamente pura no nosso Surfista Prateado, algo altruísta e magnificamente inocente¨. Isso é chamado de resignificar e é um princípio básico da arte moderna e pós-moderna.
Eu usei muito o Marvel em todas as histórias que escrevi com o compadre Joe Bennett. Nós discutíamos a história, o Joe muitas vezes fazia o rafe na minha frente e eu colocava o texto em cima do rafe.
Era sempre um desafio, pois Joe Bennett é da escola de Jack Kirby, John Buscema e Garcia Lopez, todos grandes narradores visuais. Ou seja: ele parecia contar toda a história apenas com imagens. Então logo descobri que meu texto deveria criar uma camada a mais de leitura e interpretação.
Uma das páginas que, lembro, me deram muito trabalho, foi a cena da história O farol. Na história, um casal de namorados encontra um farol desconhecido em uma praia deserta e decide investigar. Quando estão lá dentro, acabam se perdendo (não, não vão contar o resto). Na sequência abaixo, Fábio se separou de Cassandra e vai se desesperando aos poucos ao não conseguir encontrar a saída. Lembro que quando peguei a página rafeada, pensei: "Caramba, o que vou colocar aqui? O Joe já contou tudo com desenhos!". No final, o texto cria uma camada a mais de leitura, permitindo que o leitor conheça o personagem, sua história de vida e motivações. E, claro, termina com uma ironia, que só funciona em conjunto com o desenho...
Na história A Família Titã, eu o Joe não tivemos tempo para conversar sobre os detalhes da história. O compadre precisava de dinheiro urgente e o Franco havia nos pedido 30 páginas para duas semanas, com tudo pronto. Algum tempo depois, descobrimos que, para o Joe, o Tribuno era o vilão, afinal o desenho o mostrava praticando as mais terríveis barbaridades. Mas para mim ele era o heroi, e o texto justificava suas ações, dando uma motivação para o personagem. E até hoje muitos leitores fãs da dupla debatem se ele é um vilão ou um heroi. Eis um exemplo de como texto e desenho podem permitir várias leituras de uma obra numa história em quadrinhos.
Na Refrão de Bolero, uma moça viaja para Belém e se encanta com Belém e diz que ela é uma cidade de cartão postal. No final, quando é assaltada e se vê sozinha e perdida, sem dinheiro ou conhecidos numa cidade que de fato não conhece, ela diz: "Agora tudo que eu tenho é um profundo corte na mão e uma cidade de cartão postal". O texto, além de dar um duplo sentido para a expressão "cidade de cartão postal" (positivo no início, negativo no final), apresenta os sentimentos da personagem de uma forma que o desenho não poderia fazer. Vale lembrar que a ideia da história surgiu quando eu fui assaltado em Belém.
Os quadrinhos, portanto, são uma junção de texto e desenho em que nenhum é mais importante que o outro e a coisa só funciona se houver harmonia entre eles.
Houve uma época, nos primórdios dos quadrinhos em que o texto era realmente redundante com relação à imagem e até desnecessário. Arte: Antonio Eder
Exemplos de textos redundantes. Artes de Antonio Eder. |
Eu usei muito o Marvel em todas as histórias que escrevi com o compadre Joe Bennett. Nós discutíamos a história, o Joe muitas vezes fazia o rafe na minha frente e eu colocava o texto em cima do rafe.
Era sempre um desafio, pois Joe Bennett é da escola de Jack Kirby, John Buscema e Garcia Lopez, todos grandes narradores visuais. Ou seja: ele parecia contar toda a história apenas com imagens. Então logo descobri que meu texto deveria criar uma camada a mais de leitura e interpretação.
Uma das páginas que, lembro, me deram muito trabalho, foi a cena da história O farol. Na história, um casal de namorados encontra um farol desconhecido em uma praia deserta e decide investigar. Quando estão lá dentro, acabam se perdendo (não, não vão contar o resto). Na sequência abaixo, Fábio se separou de Cassandra e vai se desesperando aos poucos ao não conseguir encontrar a saída. Lembro que quando peguei a página rafeada, pensei: "Caramba, o que vou colocar aqui? O Joe já contou tudo com desenhos!". No final, o texto cria uma camada a mais de leitura, permitindo que o leitor conheça o personagem, sua história de vida e motivações. E, claro, termina com uma ironia, que só funciona em conjunto com o desenho...
Arte: Joe Bennett |
Na história A Família Titã, eu o Joe não tivemos tempo para conversar sobre os detalhes da história. O compadre precisava de dinheiro urgente e o Franco havia nos pedido 30 páginas para duas semanas, com tudo pronto. Algum tempo depois, descobrimos que, para o Joe, o Tribuno era o vilão, afinal o desenho o mostrava praticando as mais terríveis barbaridades. Mas para mim ele era o heroi, e o texto justificava suas ações, dando uma motivação para o personagem. E até hoje muitos leitores fãs da dupla debatem se ele é um vilão ou um heroi. Eis um exemplo de como texto e desenho podem permitir várias leituras de uma obra numa história em quadrinhos.
Arte Joe Bennett |
Na Refrão de Bolero, uma moça viaja para Belém e se encanta com Belém e diz que ela é uma cidade de cartão postal. No final, quando é assaltada e se vê sozinha e perdida, sem dinheiro ou conhecidos numa cidade que de fato não conhece, ela diz: "Agora tudo que eu tenho é um profundo corte na mão e uma cidade de cartão postal". O texto, além de dar um duplo sentido para a expressão "cidade de cartão postal" (positivo no início, negativo no final), apresenta os sentimentos da personagem de uma forma que o desenho não poderia fazer. Vale lembrar que a ideia da história surgiu quando eu fui assaltado em Belém.
Refrão de Bolero. Texto: Gian Danton. Arte Joe Bennett |
Os quadrinhos, portanto, são uma junção de texto e desenho em que nenhum é mais importante que o outro e a coisa só funciona se houver harmonia entre eles.
quinta-feira, maio 30, 2013
Hospital usa fórmulas de super-heróis na luta contra o câncer infantil
A.C. Camargo cria unidade especial para crianças com personagens da DC Comics
Diversos hospitais mundo afora optam por criar ambientes coloridos e artísticosque contribuam com a recuperação dos pacientes infantis, estimulando a imaginação das crianças no lugar do confinamento em espaços frios e intimidantes.
O Hospital A.C. Camargo, em sua unidade dedicada ao câncer, recorreu ao universo dos super-heróis para mudar a percepção negativa que as crianças tem do tratamento.
Equipamentos e medicamentos ganharam uma nova roupagem, utilizando elementos dos personagens da DC Comics. Leia mais
Livro Grafipar - a editora que saiu do eixo na Biblioteca da Unifap
Doei exemplares do meu livro Grafipar - a editora que saiu do eixo para a Biblioteca da Unifap. Em breve os livros estarão disponíveis para consulta e empréstimo.
Grafipara - a editora que saiu do eixo conta a história de uma das principais editoras de quadrinhos nacionais e da vila de quadrinistas que se formou em Curitiba a partir do sucesso da editora.
Grafipara - a editora que saiu do eixo conta a história de uma das principais editoras de quadrinhos nacionais e da vila de quadrinistas que se formou em Curitiba a partir do sucesso da editora.
quarta-feira, maio 29, 2013
A pior cena de filme de todos os tempos
A cena é do filme turco Karate Girl, de 1974 e ganhou o título tanto pelos erros de continuidade quanto pela morte demoradíssima do vilão. Para saber mais sobre o filme, clique aqui.
Entrevista para o blog do Mário Orestes
Fui entrevistado no blog do Mário Orestes, do clube de quadrinheiros de Manaus. Para ler, clique aqui.
terça-feira, maio 28, 2013
O heroi filósofo
O surfista surgiu na revista Fantastic Four 48, em 1966, no arco conhecido como Trilogia de Galactus. Stan Lee escreveu uma sinopse sobre um ser super-poderoso que vinha à Terra para sugar a energia do planeta e deu para Jack Kirby desenhar. Quando Jack trouxe as páginas para que Lee colocasse os textos e diálogos, havia uma novidade ali, um personagem que não aparecia na sinopse original. Ele justificou dizendo que um ser tão poderoso quanto Galactus deveria ter um arauto, que procurasse mundos a serem devorados. Stan Lee adorou a idéia e o visual do personagem, que parecia ter uma postura nobre: ¨Quando chegou a hora de estabelecer o seu padrão de discurso, comecei a imaginar de que forma um apóstolo das estrelas se expressaria. Parecia haver uma aura biblicamente pura no nosso Surfista Prateado, algo altruísta e magnificamente inocente¨.
Ao final da trilogia, a editora começou a receber cartas de fãs pedindo uma revista daquele novo personagem, mas Stan Lee e Jack Kirby estavam muito ocupados para pegar mais essa empreitada. Quando Roy Thomas entrou na Marvel como assistente editorial, Lee se viu com tempo para se dedicar ao novo projeto. A revista estreou em 1968 e foi, aos poucos, contando a história do amargurado herói.
Assim, o Surfista é Norrin Radd, um jovem cientista do planeta Zenn-La que aceita tornar-se arauto de Galactus afim de que ele poupasse sua terra natal. Ao se voltar contra seu mestre quando ele tentava devorar a Terra, Galactus condena-o a ficar eternamente preso ao nosso planeta. Isso para ele é uma tortura dupla, pois ele não pode voltar ao seu planeta natal, nem rever sua amada Shalla bal. Além disso, vindo de um local mais avançado eticamente e tendo uma alma extremamente nobre, ele sofre ao ser obrigado a conviver com os ambiciosos humanos, que o caçam por ser diferente.
As aventuras do Surfista permitiram a Stan Lee exercitar o lado humano de seus roteiros ao trabalhar com um personagem angustiado. Para desenhar as histórias ele chamou John Buscema, que era muito influenciado por Jack Kirby, mas tinha uma melhor capacidade para mostrar dramas humanos.
Os monólogos angustiados do protagonista, geralmente no início das histórias tornaram-se a marca da série. Como esse, publicado no número 6 da revista: ¨Até quando devo continuar aprisionado no selvagem planeta Terra? Não! Este não pode ser meu destino eterno! Não foi para isso que renunciei ao meu mundo, minha vida e meu amor! Por certo, em todo o universo não pode haver ironia mais cruel do destino! Eu, que detenho um poder além da compreensão de qualquer ser humano... estou fadado a viver confinado e sem esperanças... tal qual o mais frágil dos animais! Aqui eu sou odiado... e temido... pelos mesmos seres que meu coração só deseja ajudar! Meu coração! Eu disse... coração? Como poderia ser... se não tenho mais coração? Afinal, eu o abandonei no planeta Zenn-la... a inúmeras galáxias de distância... com aquela a quem amarei para sempre! Zenn-la... onde meu mundo começa e termina... ondeu eu deixei minha amada Shalla Bal!¨.
A revista era avançada demais para uma época em que predominavam heróis violentos e fez pouco sucesso, durando poucos números, mas ganhou fãs fervorosos.
Nos anos 1980 o herói virou cult ao ser citado pelo personagem Richard Gere no filme A Força do amor, refilmagem de Acossado, de Godard. Desde então, críticos e fãs redescobriram o personagem, que acabou sendo a grande estrela do segundo filme do Quarteto Fantástico.
Mostra de cinema da Amazônia
A
Mostra de Cinema da Amazônia já passou por 14 cidades e cinco países em quase
10 anos de existência. Na quarta edição, ela acontece no Brasil e Europa,
resultando em uma série de debates, encontros, fóruns e exibições de curtas,
médias, documentários e animações.
No Amapá certamente não será diferente. A Mostra vai ser realizada os dias 30 e 31 de Maio e 01 de Junho no Conjunto Habitacional Mucajá e a Biblioteca Pública Elcy Lacerda, sempre às 19 horas.
No Amapá certamente não será diferente. A Mostra vai ser realizada os dias 30 e 31 de Maio e 01 de Junho no Conjunto Habitacional Mucajá e a Biblioteca Pública Elcy Lacerda, sempre às 19 horas.
domingo, maio 26, 2013
Coleção histórica Marvel
Já está nas bancas de Macapá o terceiro volume da Coleção histórica Marvel, este dedicado ao Homem de ferro. Os números anteriores, dedicados ao Capitão América e ao Thor, ainda podem ser encontrados também.
A coleção é item obrigatório na estante de todo colecionador, em especial nos dois primeiros números, em que Stan Lee e Jack Kirby estão em seu grandes momentos. A trama do Cubo cósmico, publicada no volume do Capitão mostra bem isso: a trama de Lee segue vertiginosa capítulo a capítulo e o desenho de Kirby faz a ação parecer explodir nas páginas.
Até a Marvel, os quadrinhos de super-heróis só publicavam praticamente histórias fechadas, o que dava pouca chance para grandes sagas. Lee e Kirby trouxeram o grandioso para os quadrinhos de super-heróis.
Nessa edição do Homem de Ferro também vale a pena conferir o traço elegante de Gene Colan, um dos melhores desenhistas dos quadrinhos.
A coleção é item obrigatório na estante de todo colecionador, em especial nos dois primeiros números, em que Stan Lee e Jack Kirby estão em seu grandes momentos. A trama do Cubo cósmico, publicada no volume do Capitão mostra bem isso: a trama de Lee segue vertiginosa capítulo a capítulo e o desenho de Kirby faz a ação parecer explodir nas páginas.
Até a Marvel, os quadrinhos de super-heróis só publicavam praticamente histórias fechadas, o que dava pouca chance para grandes sagas. Lee e Kirby trouxeram o grandioso para os quadrinhos de super-heróis.
Nessa edição do Homem de Ferro também vale a pena conferir o traço elegante de Gene Colan, um dos melhores desenhistas dos quadrinhos.
sexta-feira, maio 24, 2013
Escritores temem não receber recursos para patrocínio de livros
Os 10 vencedores do Concurso Cultural Simãozinho Sonhador tentam receber prêmio prometido pela Secult. Eles acumularam dívidas para cumprir o Edital da Secult.
Dez escritores amapaenses, vencedores do Edital de Criação Literária Simãozinho Sonhador, que aconteceu em março deste ano, temem não receber os recursos prometidos pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult), promotora do concurso. É que desde a divulgação do resultado, que aconteceu no dia primeiro de abril, por coincidência o Dia da Mentira, não houve qualquer contato com os escritores, que por sua vez, ao procurarem a Secretaria, recebem sempre a resposta de que o caso será decidido “na próxima semana”. Leia mais
quinta-feira, maio 23, 2013
16 Curiosidades sobre Star Trek que você não sabia,ou não sabia e tem raiva de quem sabe!
Em comemoração aos 46 anos da estreia do seriado
Foi por causa dessa série que me tornei nerd, e se algum dia desejei ser um astronauta como todos os garotos da minha e de tantas gerações, foi por causa das reprises de STAR TREK nos finais de tarde da TV aberta. Não fui o único novinho arrebatado para o universo trekker ao assistir os requentados duas décadas após o término do último episódio inédito.
De fato, na época em que era inédito, Star Trek nunca obteve grandes números de audiência, vindo a ser cancelado na terceira temporada. O sucesso da mais intrépida nave da Federação dos Planetas Unidos veio anos-luz depois, com as reprises. Será porque era uma história à frente do seu tempo? Porque o público não estava preparado para explorar o universo? Não, deve ser a pegada filosófico-introspectiva-introspectiva-sem-porrada-nem-bomba adotada nos roteiros… Falar da condição humana? Tédio!
O primeiro episódio do programa foi transmitido na Terra em 1966 e até hoje continua sua viagem pelo espaço, em forma de ondas eletromagnéticas, atravessando infinito até que ultrapasse as fronteiras da existência, indo onde nenhum homem jamais esteve! Caramba, tenho que parar de tomar isso…
As aventuras da U.S.S . Enterprise e sua tripulação tiveram um dois maiores impactos conhecidos na cultura popular e ciência entre todas as outras franquias do gênero. E quase cinco décadas depois, continua influenciando fortemente o mundo em que vivemos. Vejamos algumas curiosidades…
1- A primeira nave espacial da NASA foi batizada de Enterprise após uma campanha maciça de fãs americanos, que inundaram os escritórios da agência espacial pedindo por isso.
2- O episódio piloto da série tinha uma mulher como comandante da nave, mas a direção do canal julgou que não era realístico ter uma mulher em posição de comando e ordenou que o enredo fosse reescrito. Fofocas de bastidores dizem que na verdade a atriz era a protegida amante do criador da série, e que sua total falta de talento seria o porquê do pé na bunda, mas por que então outra mulher não a substituiu no papel? De qualquer jeito a boazuda deu um jeito de ser alistada como enfermeira principal pra cuidar dos dodóis espaciais da marmanjada.
3- A série original mostrou o primeiro beijo inter-racial da história da tv americana, entre o capitão Kirk e a tenente Uhura (de feia) em 1968. Aliás o mesmo ano em que Martin Luther King foi morto. Historicamente isso só é correto se formos pensar em termos de show de ficção científica. Pois o primeiro beijo inter-racial da tv foi entre Sammy Davis Jr e Nancy Sinatra no filme “Movin with Nacy” em dezembro de 1967, de acordo com a venerável Wikipédia. Agora o mais importante, senhores americanos: Brancos, negros e hispânicos, são etnias, não raças,
4- A formação da primeira tripulação da nave foi propositadamente diversa, porque seu criador Gene Roddenberry desejava mostrar um futuro muito mais utópico. Imaginem, a ponte de comando era dividida entre brancos, negros e orientais, além de um russo co-pilotando a nave em plena Guerra Fria.
Leia mais
O dia da toalha - ou dia do orgulho nerd
Dia 25 de maio comemora-se o Dia da Toalha, ou Dia do Orgulho Nerd. A data é uma homenagem ao escritor Douglas Adams, autor do Guia do Mochileiro das Galáxias.
Leia abaixo o que o fictício guia fala sobre a importância das toalhas para um mochileiro:
"
Leia abaixo o que o fictício guia fala sobre a importância das toalhas para um mochileiro:
"
O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas. Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido ao seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kabrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está a sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: “vem cá, você sancha essa cara dupal, o Ford perfect? Tai um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: cara muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível)"
Panini lança livro com materiais da revista MAD
A Panini lançará, no Brasil, o livro Epic MAD (132 páginas, formato 20,5 x 27,5 cm, R$ 11,90), trazendo piadas, histórias e o humor característico da revista MAD e que inspirou a série do canalCartoon Network.
A edição apresentará materiais produzidos por famosos nomes da publicação, como Sergio Aragonés, Don Martin e John Caldwell, além das famosas sátiras Spy vs. Spy, MAD vê... ,Fantabulaman e outras.
Fonte: Universo HQ
terça-feira, maio 21, 2013
IV WEF - Workshop de Escrita de Ficção
Ocorrerá em junho a quarta edição do Workshop de Escrita de Ficção, evento conduzido por Alexandre Lobão e Oswaldo Pullen que traz palestras e oficinas com técnicas utilizadas pelos principais escritores de sucesso nos EUA e na Europa.
Esta é uma oportunidade única para os autores que desejam aprender os recursos que Dan Brown, Sieg Larsson e J.K.Rowling utilizam tão bem e que resultam em livros que, simplesmente, o leitor não consegue parar de ler. Incrivelmente estas técnicas são pouco conhecidas na América Latina, onde encontramos faculdades para a formação de críticos literários, mas não de escritores. Nos Estados Unidos e Europa, universidades vêm aperfeiçoando seus cursos para escritores há mais de cinquenta anos, gerando um conjunto de técnicas que qualquer autor comprometido com a qualidade de seu trabalho não pode ignorar.
O uso destas técnicas (consolidadas no exterior sob o nome de storytelling, ou a arte de contar) se reflete em obras bem estruturadas, coesas e altamente instigantes, que cativam o leitor e se tornam grandes sucessos de venda. Basta dizer que enquanto a CBL considera que uma obra de autor nacional que venda 20.000 exemplares pode ser considerada um sucesso de vendas, outras, de autores estrangeiros, como “O Código da Vinci” chegam a centenas de milhares e até a milhões de exemplares no país.
O workshop abrange a teoria e exercícios práticos destas técnicas, ajudando o escritor a organizar seu trabalho desde a estruturação inicial da ideia que dará origem ao livro, conhecida como premissa, indo passo a passo até a produção das cenas e o seu refinamento.
Esta forma de trabalho evita os erros comuns como pontas soltas na trama, personagens inconsistentes, além dos finais arranjados e sem uma ligação natural com a estrutura da estória, além de evitar o temível “bloqueio de escritor”.
Assim aspectos ligados ao arco da trama, aos pontos de virada, à estrutura da cena e outros são discutidos e exercitados ao longo do seminário, que também conduz os participantes à construção de personagens consistentes e que falem à alma do leitor.
Como resultado, temos um evento que ultrapassa as expectativas dos participantes - veja depoimentos em http://workshop. escritacriativa.net. Vagas limitadas – inscreva-se já!
Esta é uma oportunidade única para os autores que desejam aprender os recursos que Dan Brown, Sieg Larsson e J.K.Rowling utilizam tão bem e que resultam em livros que, simplesmente, o leitor não consegue parar de ler. Incrivelmente estas técnicas são pouco conhecidas na América Latina, onde encontramos faculdades para a formação de críticos literários, mas não de escritores. Nos Estados Unidos e Europa, universidades vêm aperfeiçoando seus cursos para escritores há mais de cinquenta anos, gerando um conjunto de técnicas que qualquer autor comprometido com a qualidade de seu trabalho não pode ignorar.
O uso destas técnicas (consolidadas no exterior sob o nome de storytelling, ou a arte de contar) se reflete em obras bem estruturadas, coesas e altamente instigantes, que cativam o leitor e se tornam grandes sucessos de venda. Basta dizer que enquanto a CBL considera que uma obra de autor nacional que venda 20.000 exemplares pode ser considerada um sucesso de vendas, outras, de autores estrangeiros, como “O Código da Vinci” chegam a centenas de milhares e até a milhões de exemplares no país.
O workshop abrange a teoria e exercícios práticos destas técnicas, ajudando o escritor a organizar seu trabalho desde a estruturação inicial da ideia que dará origem ao livro, conhecida como premissa, indo passo a passo até a produção das cenas e o seu refinamento.
Esta forma de trabalho evita os erros comuns como pontas soltas na trama, personagens inconsistentes, além dos finais arranjados e sem uma ligação natural com a estrutura da estória, além de evitar o temível “bloqueio de escritor”.
Assim aspectos ligados ao arco da trama, aos pontos de virada, à estrutura da cena e outros são discutidos e exercitados ao longo do seminário, que também conduz os participantes à construção de personagens consistentes e que falem à alma do leitor.
Como resultado, temos um evento que ultrapassa as expectativas dos participantes - veja depoimentos em http://workshop.
Textos para o Twitter:
• As edições anteriores foram um sucesso. Veja depoimentos e inscreva-se no IV Workshop de Escrita de Ficção em http://bit.ly/Escrita
• Quer aprender a escrever como os profissionais? Inscreva-se já no IV Workshop de Escrita de Ficção em http://bit.ly/Escrita!
• Descubra os segredos dos autores de best-sellers internacionais! IV Workshop de Escrita de Ficção, inscrições em http://bit.ly/Escrita
• Sabe aquele livro que você não consegue largar? Quer aprender as técnicas do autor? IV Workshop de Escrita de Ficção http://bit.ly/Escrita
• Conheça as técnicas p/ aperfeiçoar sua arte de Escrever. Inscreva-se! IV Workshop de Escrita de Ficção http://bit.ly/Escrita #Literatura
• As edições anteriores foram um sucesso. Veja depoimentos e inscreva-se no IV Workshop de Escrita de Ficção em http://bit.ly/Escrita
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• Conheça as técnicas p/ aperfeiçoar sua arte de Escrever. Inscreva-se! IV Workshop de Escrita de Ficção http://bit.ly/Escrita #Literatura
Perguntas Frequentes
O que é o IV Workshop de Escrita de Ficção?
É um seminário voltado para os interessados em escrever ficção. Isto envolve aqueles escritores que querem trabalhar com romances, contos, além de roteiristas, pois o nosso trabalho lida com o que os americanos chamam de storytelling e que em português a gente poderia traduzir como a arte de contar estórias.
E qual é o seu conteúdo?
O que nós ensinamos e fazemos os praticantes exercitar são as técnicas de estruturação da trama, da construção de cenas e suas partes, desenvolvimento de personagens e os artifícios para prender a atenção dos leitores. O workshop apresenta técnicas para estruturar o trabalho do escritor desde a ideia inicial até o planejamento das cenas, dos pontos de virada e do clímax da estória, oferecendo uma organização que orienta seu trabalho e evita os temíveis “bloqueios de escritor”.
O que é que acontece durante o workshop?
Nós acreditamos que somente a prática pode levar ao aprendizado e é este o enfoque didático que damos ao treinamento. Assim, o peso das oficinas equivale ao das palestras, e todos os tópicos abordados são objeto de exercícios individuais ou em grupo.
Por que é que vocês resolveram ministrar este workshop?
Os escritores latinos em geral têm sua capacidade literária mais desenvolvida do que seu lado técnico, aquele voltado para o storytelling. Isto não é nenhuma característica diferenciada de nossa parte, mas sim porque as universidades e as academias no Brasil estão muito mais voltadas para o aspecto literário do que para a eficiência do contar.
O que é que ele tem de diferente em relação aos outros workshops?
Como dissemos, a não ser quando ministrado por raros professores visitantes, os workshops realizados no Brasil não envolvem as técnicas de escrita de ficção, sendo muito mais voltados para o lado da estética da escrita, ou seja, seu lado literário. Focam em detalhes do texto ao invés de prover uma visão mais ampla sobre a trama e o seu desenvolvimento.
Qual é a vantagem de escrever um livro de forma planejada?
Para iniciar, é o ganho de tempo. O livro se inicia já com o seu destino conhecido. Isto evita as idas e vindas de um livro escrito sem o planejamento, assim como pontas soltas na trama, imprecisão no arco dos personagens, e finais inconsistentes.
Será que escrever assim não perde a graça?
Quem tem que ter a surpresa é o leitor. O escritor deve manter o controle da estória, planejando o que vai mostrar e até onde vai esconder suas armas. Planejar e desenvolver de forma calculada as cenas e os personagens de uma trama são objeto de um grande prazer para os autores.
Onde e quando será? Como consigo mais informações?
O IV Workshop de Escrita de Ficção acontecerá no CCB, Centro Cultural de Brasília, de 21 a 23 de junho de 2013, e será coordenado pelos escritores Alexandre Lobão e Oswaldo Pullen. Mais informações e inscrições no site do evento: HTTP://Workshop. EscritaCriativa.Net
O que é o IV Workshop de Escrita de Ficção?
É um seminário voltado para os interessados em escrever ficção. Isto envolve aqueles escritores que querem trabalhar com romances, contos, além de roteiristas, pois o nosso trabalho lida com o que os americanos chamam de storytelling e que em português a gente poderia traduzir como a arte de contar estórias.
E qual é o seu conteúdo?
O que nós ensinamos e fazemos os praticantes exercitar são as técnicas de estruturação da trama, da construção de cenas e suas partes, desenvolvimento de personagens e os artifícios para prender a atenção dos leitores. O workshop apresenta técnicas para estruturar o trabalho do escritor desde a ideia inicial até o planejamento das cenas, dos pontos de virada e do clímax da estória, oferecendo uma organização que orienta seu trabalho e evita os temíveis “bloqueios de escritor”.
O que é que acontece durante o workshop?
Nós acreditamos que somente a prática pode levar ao aprendizado e é este o enfoque didático que damos ao treinamento. Assim, o peso das oficinas equivale ao das palestras, e todos os tópicos abordados são objeto de exercícios individuais ou em grupo.
Por que é que vocês resolveram ministrar este workshop?
Os escritores latinos em geral têm sua capacidade literária mais desenvolvida do que seu lado técnico, aquele voltado para o storytelling. Isto não é nenhuma característica diferenciada de nossa parte, mas sim porque as universidades e as academias no Brasil estão muito mais voltadas para o aspecto literário do que para a eficiência do contar.
O que é que ele tem de diferente em relação aos outros workshops?
Como dissemos, a não ser quando ministrado por raros professores visitantes, os workshops realizados no Brasil não envolvem as técnicas de escrita de ficção, sendo muito mais voltados para o lado da estética da escrita, ou seja, seu lado literário. Focam em detalhes do texto ao invés de prover uma visão mais ampla sobre a trama e o seu desenvolvimento.
Qual é a vantagem de escrever um livro de forma planejada?
Para iniciar, é o ganho de tempo. O livro se inicia já com o seu destino conhecido. Isto evita as idas e vindas de um livro escrito sem o planejamento, assim como pontas soltas na trama, imprecisão no arco dos personagens, e finais inconsistentes.
Será que escrever assim não perde a graça?
Quem tem que ter a surpresa é o leitor. O escritor deve manter o controle da estória, planejando o que vai mostrar e até onde vai esconder suas armas. Planejar e desenvolver de forma calculada as cenas e os personagens de uma trama são objeto de um grande prazer para os autores.
Onde e quando será? Como consigo mais informações?
O IV Workshop de Escrita de Ficção acontecerá no CCB, Centro Cultural de Brasília, de 21 a 23 de junho de 2013, e será coordenado pelos escritores Alexandre Lobão e Oswaldo Pullen. Mais informações e inscrições no site do evento: HTTP://Workshop.
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