Sim, eu sou a favor do fim de candidaturas de líderes religiosos para cargos políticos. O que estamos vendo é o Brasil andando na direção de uma ditadura religiosa com aparelhamento tanto do estado quanto das igrejas.
O homem mais poderoso do Brasil atualmente, o presidente da Câmara, é evangélico e parte da propina recebida por ele ia para sua igreja. Ou seja: estamos vendo igrejas apoiando candidatos e candidatos desviando recursos para determinadas igrejas.
O poder é tamanho que conseguiram aprovar uma lei específica para eles, a cristofobia, que pode proibir até mesmo piadas contra evangélicos. E, ao mesmo tempo, temos visto vários episódios de intolerância religiosa.
Da mesma forma, a aprovação de leis, como a de que a famílias são apenas pai-mãe-filhos e a proposta de lei que dificulta o atendimento a mulheres vítimas de estupros (quem sabe vão ressuscitar o costume de fazer a vítima casar com estuprador?).
Me desculpem meus amigos evangélicos. Isso não é uma crítica a vocês ou à religião, mas aos políticos que usam a religião em benefício próprio ou de suas crenças.
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