O Doutor Estranho sempre foi um dos meus personagens prediletos na Marvel - o tipo de personagem que permite uma variedade infinita de tramas.
O visual lisérgico e caleidoscópico criado pelo caretíssimo Steve Ditko revolucionou as histórias de magia (algo que foi muito bem aproveitado na fase de Steve Englehart e Frank Brunner).
E poucas vezes vi um filme ser tão fiel às características de um personagem, adaptando-o para a linguagem cinematográfica.
Os conflitos (inclusive internos do personagem) estão ali, numa trama bem-construída em que os efeitos especiais ajudam ao invés de atrapalhar.
O protagonista, enfrentando um perigo muito mais poderoso que ele o derrota usando de inteligência e astúcia e das pistas que já haviam sido colocadas no roteiro. Ou seja: um roteiro redondo, com tudo na medida certa: humor, ação e boas sacadas.
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