A maioria
fugiu, a exemplo de Albert Einstein, que foi para os EUA em 10 de março de
1933, logo no início do regime nazista.
A
situação desses cientistas ficou bem clara em 6 de maio de 1933. Nesse dia, Max
Planck, um dos cientistas mais importantes da época e pai da física quântica,
teve uma reunião com Hitler. Ele queria evitar a demissão do químico Fritz
Haber, de origem judia. Haber havia sido um dos principais responsáveis pelo
uso de produtos químicos na I Guerra Mundial. Além disso, a técnica de fixação da
amônia a partir do nitrogênio, inventada por ele, permitiu a criação tanto de
explosivos quanto de fertilizantes baratos.
Planck
argumentou que existiam diversos tipos de judeus, alguns valiosos e outros
inúteis para a humanidade e que Haber estava entre os que eram valiosos. Hitler
ficou histérico e começou a berrar, tremendo de raiva: “Se a ciência não pode
passar sem os judeus, teremos que passar sem a ciência”.
Era a
sentença de morte para todos os cientistas de raças indesejáveis que
continuassem na Alemanha. Muitos do que fugiram para os EUA iriam contribuir
para que aquele país fosse o primeiro a desenvolver a bomba atômica.
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