Os protocolos dos sábios de sião é um texto falso,
redigido na época da Rússia Czarista, que descrevia um projeto de dominação
mundial por parte dos judeus. Segundo o livro, o texto seria a ata de uma
reunião ocorrida a portas fechadas na Basiléia no ano de 1807, na qual vários
maçons, judeus, bolcheviques e rosacruzes teriam se reunido para elaborar um
plano de destruição do cristianismo.
Entre os planos estavam explosões em cidades européias e
inocular tifo em chefes de estado. Quando o mundo estivesse totalmente
dominado, esses grupos iriam estuprar as mulheres cristãs e escravizar seus
maridos.
Desde sua primeira publicação, várias investigações foram
feitas e todas demonstraram que se tratava de uma fraude. Um artigo no The Time
of London, de 16 a 18 de agosto de 1921 demonstrou que o texto era plágio de
vários outros textos, entre eles sátiras políticas, como O diálogo no inferno
entre Maquiavel e Montesquieu, de Maurice Joly. A inovação ficou por conta do
caráter anti-semita do texto.
O quadrinista Will Eisner realizou uma extensa pesquisa
sobre o assunto, publicada na graphic novel O complô. Na HQ, Eisner mostra que a origem do texto se
deve a uma intriga política na Rússia.
Os protocolos foram o principal argumento usado pelos
nazistas para justificar o extermínio de judeus.
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