Embora fosse muito desconfiado, Stalin parece ter
acreditado no acordo de não-agressão feito com Hitler. Tanto que não preparou
seu exército e sua força aérea para enfretar os nazistas. Quando movimentações
de soldados começaram a se avolumar na fronteira contra a Polônia, Hitler lhe
disse que estava apenas protegendo-os dos bombardeios ingleses. Stalin mandou
reforçar a fronteira polonesa, mas deu ordem expressas para que não atacassem
ou respondessem a qualquer provocação alemã. Essa ordem teve efeito caótico
sobre as tropas, que foram pegas de surpresa pelo ataque avassalador nazista.
Stalin caiu em profunda depressão. Manteve-se catatônico,
incapaz de reagir, durante onze dias. Foram seus assessores diretos que o convenceram
a reagir. Nesse momento, em que o Exército Vermelho estava sendo abatido com um
cão, a Rússia precisava de um grande líder.
Quando finalmente resolveu sair de sua depressão, Stalin
cresceu. Onze dias após o início da invasão, ele fez um discurso pelo rádio no
qual convocava o povo para a defesa da mãe Rússia.
O patriotismo despertado, juntamente com o fato de que,
na retaguarda das tropas alemãs vinham os soldados da SS, fazendo execuções em
massa, fizeram com que os russos resistissem e infligisssem aos nazistas suas
primeiras derrotas.
A mudança das indústrias para além dos Montes Urais fez
com que elas tivessem tempo de recuperar as perdas sofridas. Se Stalin não
tivesse reagido, talvez Hitler tivesse tido uma vitória fácil na Rússia e, com
os recursos inesgotáveis desse local, poderia até ganhar
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