Foi a tentativa nazista de invadir a Rússia, aniquilando
o exército soviético. Esse ataque evidentemente contrariava o tratado assinado
com a URSS e ia contra boa parte dos oficiais alemães, que discordavam de uma
guerra em duas frentes. Mas depois das dificuldade enfrentadas pelos alemães na
batalha da Inglaterra, Hitler convencera-se de que precisava do petróleo,
alimentos e metais estratégicos da Rússia. Além disso, ele temia uma aliança
entre URSS, Inglaterra e EUA. Temia mais ainda que a União Soviética tivessem
tempo de se preparar para uma guerra contra a Alemanha.
Para convencer seus oficiais, Hitler destacou o péssimo
desempenho dos russos na invasão da Finlândia: “O Exército Vermelho é uma
estrutura podre. Basta chutar a porta da frente, que tudo irá desmoronar!”.
O plano do fuhrer era invadir e dominar a União Soviética
em, no máximo, 17 semanas, antes do inverno, usando a tática de Blitzkrieg.
Para isso, ele dividiu suas forças em três grupos de
exércitos.
O grupo norte deveria marchar em direção a Leningrado e
seria ajudado por forças finlandesas. Contava com 29 divisões de infantaria,
570 tanques uma divisão da Luftwaffe.
O grupo de exércitos centro deveria tomar as cidade de
Minski e Smolenski, além de contribuir para a destruição do exército russo
norte. Só depois da tomada de Leningrado é que as forças nazistas deveriam
rumar para Moscou. Um oficial objetou que o objetivo deveria ser Moscou, mas
Hitler respondeu que Moscou era apenas um nome, lembrando de Napoleão, que
conquistara Moscou, mas perdera a guerra.
Finalmente, o grupo de exércitos sul tinha como objetivo
conquistar a Ucrânia, lançando ataques até a cidade de Kiev através do rio
Dnieper. Depois deveria avançar pelo rio, impedindo uma retirada russa. Feito
isso, deveria atacar pela retaguarda, exterminando o exército russo.
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