A operação foi o ataque a Moscou, resultado de uma
mudança de planos por parte de Hitler. Depois de perceber que o cerco a
Leningrado não seria tão fácil, ele decidiu que a nova prioridade era Moscou.
A marcha para Moscou começou depois de tomada Kiev, onde
os alemães fizeram 600 mil prisioneiros.
A ordem era não aceitar rendições. Os civis poderiam
fugir, mas a cidade deveria ser completamente arrasada.
A relação de forças era desigual. Hitler contava com dois
milhões de homens e várias divisões panzer. Stalin só contava com 800 mil
homens e apenas 25 divisões blindadas operacionais.
O primeiro ataque alemão, em outubro d e1941, pegou os
russos de surpresa. 663 mil russos caíram prisioneiros, além de grande número
de armas e tanques. Os oficiais alemães começaram a pensar que finalmente a
vitória estava garantida. Mas eles não contavam com o maior inimigo de quem
tenta invadir a Rússia: o frio.
Após a terceira semana de ataque, as chuvas haviam
transformado as estradas em verdadeiros lamaçais que dificultavam o avanço
alemão. Com isso, a chegada de tropas e suprimentos foi totalmente
interrompida.
As tropas alemães estavam em condições deploráveis,
molhadas e exaustas. Os motores congelavam e as armas falhavam. Os alemães, sem
roupas adequadas, congelavam de frio. Era necessário ligar constantemente os
blindados, para evitar que congelassem, o que provocava um grande gasto de
gasolina.
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