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Alan foi o primeiro a perceber que
não estavam sós, mas quando se virou para chamar os outros, a pessoa havia
sumido.
- Vocês viram? – disse,
virando-se, para os outros.
- Tinham alguém ali. – respondeu
Edgar. Mas não consegui ver direito quem era.
Zu puxou a galinha para perto de
si:
- Será um daqueles zumbis?
- Se fosse, já teria nos atacado.
– decidiu Edgar.
- Concordo. Vamos procurar. Pode
ser mais um sobrevivente.
O grupo se entreolhou.
- Vão. – disse Jonas. Eu e Zulmira
ficamos tomando conta da menina.
Edgar e Alan irromperam pelo
corredor do shopping. Felizmente ainda era dia e havia a iluminação natural,
que vinha das claraboias.
- Mais tarde vamos procurar
lanternas. Vamos precisar. – avisou o professor.
- Sim, sim. – respondeu Alan, sem
prestar atenção.
Ele olhava à volta, em busca de
qualquer sinal de movimento.
- Nada. – disse, por fim. Quem
quer que seja deve ter entrado em uma dessas lojas. Se tivesse indo pelo
corredor, nós teríamos visto.
Edgar concordou com a cabeça e
levou o dedo aos lábios, pedindo silêncio. Então apontou para as portas das
lojas.
Foram andando, cuidadosamente, ao
longo das lojas, atentos a tudo.
Em certo ponto Alan parou e
apontou para baixo.
A porta corrediça de uma loja infantil
estava abaixada pela metade.
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