Sim. Após a II
Guerra, muitos cientistas alemães foram mandadados para os EUA. Lá, todos os
arquivos sobre o passado deles era apagado e eles se tornavam apenas bons
profissionais alemães ou austríacos.
Exemplo disso foi Herbert Wagner. Wagner era membro da
Tropa de Assalto de Hitler, grupo especializado em encontrar e matar judeus, e
foi criador do primeiro míssel teleguiado.
Kurt Blome participou do Conselho de Pesquisa do Reich e
aprovou a maioria dos experimentos cruéis feitos nos campos de concentração. No
Tribunal de Nuremberg, por falta de provas, foi absolvido das acusações de
eutanásia, extermínio de tuberculoso e mortes com experimentos diversos.
Ambos foram para os EUA e trabalharam para o exército
daquele país, com ótimos salários e reconhecimento dos seus pares.
Outro que se deu bem nos Estados Unidos foi Wernher von
Braun, ex-comandante de um campo de trabalho escravo para fabricação de mísseis
duranta a II Guerra.
Braun trabalhou na NASA, onde criou o foguete Saturno,
que levaria os norte-americanos à Lua. Seu aniversário de 50 anos foi pago pela
NASA e foi regado a muita comida, bebida
e música. Entre os convidados dessa festa estavam Dieter Grau e Guenther
Haukohl, na época investigados pela unidade de caça aos criminosos nazistas do
Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Von Braun não só nunca foi punido por seus crimes como
ainda ganhou uma homenagem especial. Uma cratera na Lua, com 60 quilômetros de
diâmetro, foi batizada em sua homenagem.
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