A mão-de-obra usada para construir Treblinka I eram prisioneiros poloneses e judeus trazidos do gueto de Varsóvia. Posteriormente, quando o gueto foi evacuado, Treblinka recebeu e exterminou 265 mil judeus da capital polonesa.
Para evitar levantes e tornar suas vítimas dóceis, os nazistas alegavam que estavam apenas reassentando judeus da Europa para terras do leste.
Os judeus deviam acreditar que Treblinka era apenas um entroncamento ferroviário, um local para descansar e tomar banho antes de continuar viagem. Para isso seu diretor, Franz Stangl mandou construir uma estação ferroviária falsa: um relógio com números pintados indicando permanentemente 6 horas, janelas de guichês e vários quadros de horários com viagens para Varsóvia, Wolkowice e Bialystok.
Quando chegavam, as vítimas eram levadas para cortar os cabelos. Um oficial da SS fazia um discurso explicando que aquele era apenas um entrocamento e que deveriam tomar um banho de desinfecção. Os guardas incentivavam as pessoas a escreverem cartas a conhecidos e familiares dizendo que estavam bem e que apenas estavam em trânsito para outro local no qual seriam realojadas. Essas cartas eram depois enviadas como forma de camuflar o holocausto.
Depois eram levados para o que seria o banho, mas na verdade eram as câmeras de morte.
Seus pertences eram recolhidos e separados, os objetos valiosos enviados para a Alemanha e os que eram considerados sem valor queimados.
O campo de extermínio começou a operar com três câmaras
de gás, chegando em pouco tempo a seis. De julho de 1942 a abril de 1943,
aproximadamente 870 mil pessoas morreram no local. Era tão eficiente na sua
tarefa de matar que a maioria das pessoas que chegavam estava morta duas horas
após a chegada.
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