A igreja católica não teve relação direta com o nazimo,
mas foi muito próxima do fascismo italiano.
Em 1870, as várias cidades italianas se uniram num único
país e as terras papais foram transformadas em propriedade do estado. Isso fez
com que a Igreja ficasse pobre e sem poder político. Dizem que o Vaticano caía
aos pedaços, com esgoto entupido e ratos espalhados pelo prédio. A situação se
reverteria com a chegada de Mussolini ao poder. O ditador italino assinou com o
papa Pio 11 o Tratado de Latrão, que não só dava à Igreja um território, como
fazia uma doação de cerca de 90 milhões de dólares.
Embora tenha recuperado as finanças da igreja, o pacto
foi péssimo para a imagem do Vaticano. No fim da vida, Pio 11, arrependido,
escreveu uma encíclica condenando o anti-semitismo e, portanto, o nazismo.
Faltavam apenas dois dias para a publicação quando o papa morreu, sendo
substituído por Pio 12, que simplesmente arquivou o documento. Ele considerava
o nazismo um mal menor diante do perigo do comunismo.
Mesmo quando a perseguição e morte de judeus se tornou
pública, o papa nunca se pronunciou contra o nazimo, razão pela qual tem sido
chamado de O Papa de Hitler.
Após a guerra, grupos católicos ajudaram oficiais
nazistas a escaparem para países da América Latina.
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