O número 100 a revista do Homem-aranha merecia uma edição especial e Stan Lee bolou uma trama que reunia os principais vilões da série. Na história, decidido a deixar de ser o aracnídeo, toma uma porção que deveria tirar de seu sangue a radiação. Enquanto o líquido faz efeito, o personagem começa a ter alucinações envolvendo os vilões, que representam as próprias dificuldades psicológicas do herói.
Em determinado ponto, por exemplo, o Abutre diz: "Não! Você não pode me ferir! Você só fere as pessoas que ama!". As diversas lutas que se sucedem, portanto, acontecem dentro da cabeça do personagem, são conflitos internos, não externos.
Nessa HQ Stan Lee mostra todos os méritos que o fizeram um dos mestres do roteiro de quadrinhos e antecipa inclusive as incursões psicológicas de Frank Miller no Demolidor e de Alan Moore no Monstro do Pântano (ambos fizeram histórias que mostravam apenas conflitos internos dos personagens).
No Brasil essa história foi publicada em Teia do Aranha 17.
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