O
antentado contra Hitler despertou a fúria do ditador. Ele ordenou a Himmler, o
chefe da SS, que fosse implacável e usasse o princípio Sippenahft. Esse é um
termo jurídico da Idade Média segundo o qual todos os membros de um clã
deveriam ser responsabilizados pelo crime de um de seus membros.
O
resultado disso foi a morte de 4.980 pessoas. Toda a outrora orgulhosa e
arrogante elite militar prussiana foi dizimada pelos nazistas.
Os
marechais e generais suspeitos de terem participado do atentado foram
condenados à morte pelo tribunal do povo, presidido pelo juiz nazista Roland
Freisler. A forma da morte era particularmente humilhante e dolorosa: eles foram
enforcados com cordas de piano. Muitos, como Rommel, a raposa do deserto,
preferiram se suicidar.
Hitler
mandou filmar todas as execuções. Cada estertor dos conspiradores foi filmado e
projetado para o fuhrer, que se regozijava ao ver o filme. Historiadores
analisam o episódio como uma vingança do plebeu ressentido e desprezado contra
a aristocracia alemã.
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