Após a invasão da França, todos os intelectuais não alinhados ao regime nazista, em especial os judeus, corriam sério risco. Eram artistas, filósosofos e cientistas que haviam feito da Europa o centro intelectual do mundo. No verão de
Como a maioria dessas pessoas era notória, escondê-los
era muito difícil. Assim, um grupo norte-americano auto-intitulado Comitê de
Resgate de Emergência resolveu salvar essas pessoas.
Para viabilizar essa operação o grupo arrecadou a
quantida de três mil dólares, uma pequena fortuna na época, e contou com o
apoio de Eleanor Roosevelt, esposa do presidente norte-americano, que
providenciou 200 vistos especiais.
Os escritores Thomas Mann e o diretor do Museu de Arte Moderna,
Alfred H. Barr Jr fizeram uma lista com 200 nomes represententativos da
intelectualidade européia e que corriam risco de serem mortos pelos nazistas.
Para levar em frente a operação, só um voluntário se
apresentou: Varian Fry.
Indo para a França, Fry levou a operação muito além dos
objetivos iniciais, salvando não apenas 200, mas milhares de pessoas.
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