Julius Streicher foi um militar e
jornalista nazista, cujo jornal, o Der Sturner seria um dos principais
elementos da máquina de propaganda hitlerista e de difusão do anti-semitismo.
Ele chegou a publicar até mesmo um livro infantil, O cogumelo venenoso, como
forma de difundir o ódio aos judeus entre as crianças germânicas.
Streicher nasceu em Augsburgo, na
Baviera. Era filho de um professor católico. Ele foi professor primário até se
incorporar ao exército alemão. Durante a primeira guerra, recebeU a cruz de
ferro.
Quando a guerra acabou ele se
envolveu com o anti-semitismo até que, em 1919 ajudou a criar a Wistrich, uma
organização anti-semita que depois iria se integrar ao partido Nazi.
Em 1923 criou o jornal Der Sturmer,
que seria um dos principais veículos das idéias racistas do III Reich. O jornal
chegou a ter uma tiragem de 800 mil exemplares.
As matérias do jornal difundiam
preconceito, como os de que os judeus eram responsáveis pela depressão, ou que
os judeus eram cafetões, que controlavam 90% das prostitutas alemãs.
Sua postura anti-semita fez com que
ele se tornasse amigo de Hitler, amizade que iria continuar mesmo depois de uma
briga com Hermann Goering por causa de matérias publicadas em seu jornal.
Quando acabou a guerra, Streicher
foi preso e condenado à morte. Suas últimas palavras foram: "Heil
Hitler".
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