domingo, outubro 22, 2017

Marketing: estratégias de preço

Muitas das estratégias de preço são feitas com base na qualidade do produto. Eis as mais usadas:
Premium (alta qualidade, alto preço) – é usada pelos produtos notoriamente bons, que dominam o mercado. O sabão em pó Omo e o leite em pó Ninho são exemplos dessa estratégia.
Penetração (alta qualidade, preço médio) – é usada geralmente por produtos que estão entrando num mercado em que já há um forte concorrente estabelecido. O sabão em pó Ariel, ao entrar no mercado brasileiro, o fez com um preço inferior ao do Omo, como tentativa de convencer o consumidor a experimentar o produto.
Superbarganha (alta qualidade, preço baixo) – é uma estratégia arriscada. O consumidor pode entender que o preço está baixo por causa da qualidade ruim. Normalmente essa estratégia é adotada apenas ocasionalmente, como a famosa loja Tiffany´s, que vende produtos muito caros, mas, uma vez ao ano, faz uma promoção de ponta de estoque que leva pessoas a ficarem na fila durante a noite inteira. Esse dia de preço baixo reforça o posicionamento de preços altos dos dias normais.
Preço alto (qualidade média, preço alto) – essa estratégia é usada por empresas que queiram valorizar seus produtos. Como o preço interfere na percepção de qualidade, um preço alto dá a impressão de que o produto tem alta qualidade.
Qualidade média (qualidade média, preço médio) – é a estratégia comum. O preço corresponde à qualidade do produto.
Barganha (qualidade média, preço baixo) – essa estratégia é usada por aquelas empresas que querem abocanhar o mercado de pessoas com baixa renda, que se preocupam com preço, mas afasta as pessoas que estão preocupadas com qualidade.
Bater-correr (baixa qualidade, preço alto) – é uma estratégia de enganação. Chama-se bater-correr porque só pode ser usada uma vez. Um exemplo disso são os vendedores ambulantes que passam na casa da pessoa, vendem um produto de qualidade inferior por preço alto e depois nunca mais se aproximam daquele local.

Qualidade inferior (baixa qualidade, preço médio) – usado por empresas voltadas para o público de baixa renda, mas que tentam simular uma qualidade maior por meio do preço.
Preço baixo (baixa qualidade, preço baixo) – é a estratégia adotada pelos famosos varejões. O preço baixo desperta interesse nos segmentos de baixíssima renda, que não podem pagar por produtos de boa qualidade. 

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