terça-feira, outubro 24, 2017

Marketing: ponto de venda

O ponto de venda (PDV) tem diferentes conotações. Pode ser tanto o local físico de uma loja de atacado como de um grande varejista. Por outro lado, PDV pode ser também o espaço disputado por marcas e produtos dentre de uma loja específica, seja um supermercado, seja uma cantina de esquina. Cada caso é um caso e para tanto é exigido um entendimento próprio e uma abordagem diferenciada.
No caso da localização da loja, ela dependerá, principalmente, do tipo de negócio. O Carrefour, por exemplo, prefere locais periféricos. Isso é influenciado basicamente pelo serviço prestado pela empresa. O Carrefour não vende apenas produtos domésticos, vende comodidade. Ninguém quer demorar horas para chegar a um supermercado. Pelo contrário, não quer nem ter de ir lá. Sendo assim, além de ele precisar de grandes espaços, é necessária uma melhor localização, já que o melhor local é entre a casa e o trabalho do cliente.
Por outro lado, a empresa Dunkin’ Donuts prefere locais de grande movimentação de pedestres. Isso porque o grande diferencial deles é a rapidez e a comodidade. O foco é quem está de passagem por um centro urbano de grande movimento, pois, teoricamente, essas pessoas não têm tempo para gastar na espera de um lanche. Tudo deve ser rápido e prático. Assim, um lugar com grande fluxo de pedestres é perfeito para esse tipo de serviço.
Saber analisar e entender bem o próprio negócio é fundamental para evitar erros na hora de decidir o ponto de venda. É ilógico, por exemplo, querer abrir um estande de produtos vindos do Paraguai (sem nota) no maior shopping center da cidade. O público para esse tipo de produto não se encontra ali. No final das contas, pode até haver um ou outro, mas no geral, não. Quem vai a um shopping center quer algo sofisticado. O que importa para esse público é o valor e não o preço, ao contrário de quem busca produtos de origem paraguaia.

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