O
ponto de venda (PDV) tem diferentes conotações. Pode ser tanto o local físico
de uma loja de atacado como de um grande varejista. Por outro lado, PDV pode
ser também o espaço disputado por marcas e produtos dentre de uma loja
específica, seja um supermercado, seja uma cantina de esquina. Cada caso é um
caso e para tanto é exigido um entendimento próprio e uma abordagem
diferenciada.
No
caso da localização da loja, ela dependerá, principalmente, do tipo de negócio.
O Carrefour, por exemplo, prefere locais periféricos. Isso é influenciado
basicamente pelo serviço prestado pela empresa. O Carrefour não vende apenas
produtos domésticos, vende comodidade. Ninguém quer demorar horas para chegar a
um supermercado. Pelo contrário, não quer nem ter de ir lá. Sendo assim, além
de ele precisar de grandes espaços, é necessária uma melhor localização, já que
o melhor local é entre a casa e o trabalho do cliente.
Por
outro lado, a empresa Dunkin’ Donuts prefere
locais de grande movimentação de pedestres. Isso porque o grande diferencial
deles é a rapidez e a comodidade. O foco é quem está de passagem por um centro
urbano de grande movimento, pois, teoricamente, essas pessoas não têm tempo
para gastar na espera de um lanche. Tudo deve ser rápido e prático. Assim, um
lugar com grande fluxo de pedestres é perfeito para esse tipo de serviço.
Saber
analisar e entender bem o próprio negócio é fundamental para evitar erros na
hora de decidir o ponto de venda. É ilógico, por exemplo, querer abrir um
estande de produtos vindos do Paraguai (sem nota) no maior shopping center da cidade.
O público para esse tipo de produto não se encontra ali. No final das contas,
pode até haver um ou outro, mas no geral, não. Quem vai a um shopping center
quer algo sofisticado. O que importa para esse público é o valor e não o preço,
ao contrário de quem busca produtos de origem paraguaia.
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