sábado, outubro 28, 2017

Marketing: seleção do local


Assim como as variáveis anteriores, deve-se ter em mente alguns princípios básicos. Esses seriam, por exemplo, os vizinhos, tanto comerciais como residenciais. Instalar uma danceteria em área residencial pode ser uma furada.
O trânsito de pedestres, tantas vezes já mencionado, deve ser observado, pois o baixo movimento de pedestres indica que o PDV será pouco frequentado ou mesmo pouco visto. Há exceções, como quando já se tem uma clientela fixa e fiel, independente de transeuntes. Mas, ainda assim, a renovação desses clientes estará comprometida. Melhor investir em um local com alta rotatividade de pessoas.
Além da localização, a estrutura do PDV é extremamente importante. Vale a máxima: “a primeira impressão é a que fica.” As pessoas, no geral, são muito visuais. Se algo não as agradar à primeira vista, irão descartar o ponto. Um bom exemplo disso são as mercearias de bairro. Aquelas que tiverem uma melhor apresentação, mantendo-se sempre limpas, sem odores ofensivos, atrairão clientes que valorizam esses aspectos, os quais, na maioria das vezes, possuem maior poder aquisitivo. E o inverso também vale. Se a mercearia for feia, com paredes emboloradas, cheirando a cachaça, o público corresponderá ao ambiente.
Em se tratando da visibilidade da loja, ela não adianta estar, teoricamente, em um bom ponto de venda, se seus concorrentes (mesmo os potenciais) tiverem maior visibilidade e exposição. Estudar a melhor maneira de chamar atenção sem cair no esdrúxulo é o ideal. Mas cuidado: a poluição visual pode ser um desastre. Ao invés de atrair pode espantar os consumidores. Fazer placas excessivamente chamativas podem dar um ar “brega” para o estabelecimento, funcionando da mesma forma que a sujeira no interior.

O estacionamento é outro aspecto importantíssimo, principalmente em locais com trânsito intenso. Mesmo quando se têm vagas disponíveis nas ruas, é interessante manter um estacionamento próprio, visto que, além de facilitar a vida do cliente, agrega valor ao estabelecimento. Caso não haja espaço para criação de um estacionamento próximo, a saída é manter um convênio com um particular na proximidade. Isso demonstra preocupação da loja em minimizar o trabalho e os gastos dos clientes.

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