Quando eu e Joe Bennett começamos a produzir HQs, no início da década de 1990, praticamente não existia quadrinho paraense (exceto por algumas iniciativas isoladas). Logo depois surgiram grupo, como o Ponto de Fuga, Boca do Mundo, Casa Velha. Artistas começaram a trabalhar para os EUA e Europa e a terra das mangueiras foi se tornando uma referência.
A coroação desse processo acontece este ano quando o Jabuti, a mais importante premiação literária brasileira, premiou pela primeira vez um quadrinho - Castanha do Pará, de Gildati Jr.
Hoje, 27 anos depois daquele começo podemos dizer: os quadrinhos já fazem parte da cultura paraense e o estado produz algumas das melhores HQs brasileiras da atualidade.
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