Há comerciantes que não percebem a importância da vitrine para seu
negócio. Ela é o primeiro contato com a loja e, se for malfeita, o cliente nem
entra. Produtos bem expostos, com iluminação adequada, fazem a loja se destacar
e atrair consumidores.
Uma das primeiras decisões de vitrine é se ela será fechada ou vazada.
A vitrine fechada é
caracterizada por um tapume. Isso permite que se crie um ambiente, pendurando
produtos, mas impede a visualização da loja. Por essa razão, é usada
preferencialmente por estabelecimentos comerciais grandes, com portas
largas.
As lojas de shopping, por
exemplo, preferem a vitrine vazada, sem fundo.
A iluminação geralmente é feita com uma florescente de base, mais luzes
incadescentes, para dar foco nos produtos.
Uma boa vitrine deve expressar novidade, por isso, aconselha-se mudá-la
de 15 em 15 dias. Mas essas mudanças não podem descaracterizar a loja. O ideal
é criar um padrão visual, que a pessoa reconheça em qualquer situação. Por exemplo,
as vitrines das lojas O Boticário são sempre parecidas, usando formas e cores semelhantes.
Também é importante que a vitrine esteja atualizada. Vitrine de Natal em
pleno carnaval é mico na certa.
Alguns especialistas em marketing aconselham que a vitrine “conte” ou
sugira uma história. Por exemplo, numa loja de lingiere, a vitrine pode sugerir
a utilização do produto por parte do cliente, numa insinuação de encontro romântico
ou fetiche.
Um dos erros mais comuns cometidos por varejistas é querer colocar tudo
na vitrine. E lá vemos uma loja entulhada de produtos diferentes, de louça a
roupas, sem espaço para respiração. É a famosa poluição visual.
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