Durante muito tempo, o conhecimento
científico foi tido como o único tipo de conhecimento válido. A frase “isso não
é científico” virou sinônimo de “isso não é verdadeiro”.
Filósofos recentes têm procurado resgatar a necessidade de valorizarmos
os mais variados tipos de conhecimento, pois eles são complementares ao
científico.
Edgar Morin, um dos mais importantes pensadores de nossa
época, com obras na área de educação, metodologia e comunicação, é um dos mais
severos críticos da supervalorização da ciência e de sua compartimentação em
disciplinas estanques. Para ele, os diversos conhecimentos devem dialogar entre
si.
Não se trata de querer
dizer que o conhecimento teológico, por exemplo, é do mesmo tipo do científico,
mas de demonstrar a importância de cada um desses tipos de conhecimento.
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