Durante muito tempo as
bases metodológicas lançadas por Descartes e Newton foram suficientes, mas no
final do século XIX ficou claro que era necessária uma melhor definição para a
pergunta: “O que é ciência?” Havia uma necessidade urgente de diferenciar a
ciência da pseudociência.
O século XX foi palco de
uma apaixonada discussão sobre o que é ciência, quais são suas características
e sua relação com os outros tipos de conhecimento.
Os pensadores que
exploraram o tema discordam entre si e há até aqueles que defendem que um
método científico é impossível. Outros têm denunciado a ideologia por trás do
método científico, tais como Edgar Morin e Hebert Marcuse, que acusam a ciência
e a tecnologia de promoverem a transformação do homem em coisa e a compartimentação
do saber.
Outros apresentam
propostas que discordam completamente do que a maioria entende por ciência.
Exemplo disso é a gonzologia, uma corrente de pensamento influenciada pelo
jornalismo gonzo. Para esses pensadores, a única metodologia possível dentro da
ciência é a observação participante.
Entretanto, a noção que se
tem hoje do conhecimento científico é influenciada pelos pontos de vista do
Círculo de Viena e dos pensadores Karl Popper e Thomas S. Kuhn pela importância
de suas propostas epistemológicas.
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