O culto à personalidade é uma das características dos regimes
totalitários. Nele, o líder é visto como uma figura quase-religiosa,
incontestável. A primeira vez que o termo foi usado foi para se referir a
Stalin e à forma como a propaganda stalinista tratava o líder soviético.
Os brasileiros sempre tiveram uma queda pelo culto à
personalidade, a exemplo de Getúlio Vargas e, mais recentemente, Lula. Mas,
embora existisse esse culto á figura de Lula, ele não era unanime. Várias
figuras de esquerda continuaram populares, mesmo indo na contramão desse culto
(só dois exemplos: Ciro Gomes e Randolphe Rodrigues).
Com a direita, no entanto, não tem ocorrido isso. Qualquer
crítica ao mito tem sido vista como uma concessão à esquerda, de modo que a
direita tem fortalecido esse culto como nunca vimos antes.Aliás, a própria expressão "mito" já denota o culto à personalidade.
Quando finalmente pessoas de direita resolveram discordar do
mito, a exemplo do MBL, recentemente, perderam popularidade de forma assustadora: só em uma
semana o MBL perdeu um milhão de seguidores. Restou a eles voltar a se alinhar
ao culto à personalidade.
Até o final desses quatro anos a direita inteira estará alinhada
ao bolsonarismo (incluindo MBL, Partido Novo etc) e quem não o fizer não
conseguirá se eleger nem mesmo para síndico. Provavelmente todo mundo dentro do
mesmo partido.
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