sexta-feira, maio 31, 2019

O culto à personalidade


O culto à personalidade é uma das características dos regimes totalitários. Nele, o líder é visto como uma figura quase-religiosa, incontestável. A primeira vez que o termo foi usado foi para se referir a Stalin e à forma como a propaganda stalinista tratava o líder soviético.
Os brasileiros sempre tiveram uma queda pelo culto à personalidade, a exemplo de Getúlio Vargas e, mais recentemente, Lula. Mas, embora existisse esse culto á figura de Lula, ele não era unanime. Várias figuras de esquerda continuaram populares, mesmo indo na contramão desse culto (só dois exemplos: Ciro Gomes e Randolphe Rodrigues).
Com a direita, no entanto, não tem ocorrido isso. Qualquer crítica ao mito tem sido vista como uma concessão à esquerda, de modo que a direita tem fortalecido esse culto como nunca vimos antes.Aliás, a própria expressão "mito" já denota o culto à personalidade.
Quando finalmente pessoas de direita resolveram discordar do mito, a exemplo do MBL, recentemente, perderam popularidade de forma assustadora: só em uma semana o MBL perdeu um milhão de seguidores. Restou a eles voltar a se alinhar ao culto à personalidade.
Até o final desses quatro anos a direita inteira estará alinhada ao bolsonarismo (incluindo MBL, Partido Novo etc) e quem não o fizer não conseguirá se eleger nem mesmo para síndico. Provavelmente todo mundo dentro do mesmo partido.

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