Baiano e os novos caetanos era um quadro de
humor do programa Chico City que satirizava a tropicália. Composta por Chico
Anysio (Baiano) e por Arnaud Rodrigues (Paulinho Boca de Profeta), a dupla fez
muito sucesso, o que levou ao lançamento do disco Vô bate pra tu, em 1974. O
disco era não só uma sátira, mas também uma homenagem a Caetano Veloso e
Gilberto Gil, que na época haviam sido exilados pela ditadura militar.
A música de maior sucesso do disco (Vô bate pá tu) fala justamente da delação de artistas no período. Além disso, havia até mesmo crítica ao milagre econômico, como em O urubu tá com raiva do boi.
A parte humorística fica por conta principalmente dos comentários ácidos e non-sense de Chico Anysio, que lembram as falas de Caetano e Gil.
A música de maior sucesso do disco (Vô bate pá tu) fala justamente da delação de artistas no período. Além disso, havia até mesmo crítica ao milagre econômico, como em O urubu tá com raiva do boi.
A parte humorística fica por conta principalmente dos comentários ácidos e non-sense de Chico Anysio, que lembram as falas de Caetano e Gil.
Na música Cidadão da Mata, Chico fecha com o
discurso, cheio de humor e de duplo sentido: "Amo, amo a mata! Porque nela
não há preços. Amo o verde que me envolve... o verde sincero que me diz que a
esperança, não é a ultima que morre. Quem morre por último é o herói. E o
herói, é o cabra que não teve tempo de correr...".
Em O urubu tá com raiva
do boi, ele diz: "O norte, a morte, a falta de sorte... Eu tô vivo, tá
sabendo? Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo... Eu vivo, Paulinho. Aí a
gente encontra um cabra na rua e pergunta: 'Tudo bem?'
E ele diz pá gente: 'Tudo bem!' Não é um barato, Paulinho? É um barato...". Uma fala ao mesmo tempo humorística, profunda e non-sense.
Apesar de ser uma sátira, o disco ficou tão bom que fez enorme sucesso e levou seus autores a uma turnê pelo Brasil. Explica-se: além da humor e das letras engajadas, havia os ótimos arranjos musicais. De certa forma, pode-se dizer que Baiano e os novos caetanos era tão bom que pode ser incluído entre o melhor da tropicália.
E ele diz pá gente: 'Tudo bem!' Não é um barato, Paulinho? É um barato...". Uma fala ao mesmo tempo humorística, profunda e non-sense.
Apesar de ser uma sátira, o disco ficou tão bom que fez enorme sucesso e levou seus autores a uma turnê pelo Brasil. Explica-se: além da humor e das letras engajadas, havia os ótimos arranjos musicais. De certa forma, pode-se dizer que Baiano e os novos caetanos era tão bom que pode ser incluído entre o melhor da tropicália.
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