quarta-feira, agosto 28, 2019
Metrópolis: um marco do cinema
Metrópolis é um dos filmes mais importantes da história. Dirigido por Fritz Lang e lançado em 1927, a película veio no rastro do expressionismo alemão (Lang havia sido co-roteirista de O gabinete do Doutor Caligari, filme fundador do expressionismo no cinema), o que se reflete principalmente pelos cenários grandiosos e pela interpretação marcante.
A história deve muito ao clássico A máquina do tempo, de H.G. Wells: no ano de 2016, ricos vivem na superfície e têm sua vida paradisíaca sustentada pelos pobres trabalhadores, que vivem no subsolo operando máquinas monstruosas.
A história foca em um casal: Freder, filho do magnata dono da cidade, e Maria, uma benfeitora dos pobres, que acredita na paz entre as duas classes. Os dois se conhecem quando Maria leva crianças pobres para a superfície e é imediatamente enxotada. O rapaz, fascinado, desce, procurando por ela e vê uma máquina explodindo e matando vários operários.
A situação se complica quando um inventor enlouquecido cria um robô com as feições de Maria capaz de enfeitiçar a todos com sua beleza. Seu objetivo é provocar uma revolta dos operários que resultaria na destruição da cidade.
Metrópolis criou a base do que viria a ser a ficção científica cinematográfica (a exemplo de Star Wars e Wall-E), desde a ação initerrupta aos cenários deslumbrantes e visual dos robôs.
O impacto sobre os quadrinhos não é menos relevante. Basta lembrar da cidade do Super-homem, Metrópolis, uma referência óbvia ao clássico de Fritz Lang.
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