segunda-feira, outubro 07, 2019

Como as histórias em quadrinhos se tornaram um bode expiatório da classe política

Crianças americanas ateiam fogo numa pilha de gibis durante a Guerra Fria — Foto: Mason City Public Library
Crianças americanas ateiam fogo numa pilha de gibis durante a Guerra Fria — Foto: Mason City Public Library

Ao longo de quatro dias, no início de setembro, o prefeito do Rio de Janeiro e bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella, veiculou no Twitter uma série de vídeos em que discursava sobre a última Bienal do Livro, ocorrida no mês passado na capital fluminense.
No primeiro vídeo, anunciou o recolhimento do álbum Vingadores - A Cruzada das Crianças, vendido em um estande de quadrinhos do evento. A obra, segundo Crivella, trazia "conteúdo sexual para menores" e deveria ser exposta em embalagens lacradas, tal como a lei determina para materiais pornográficos. "Precisamos proteger as nossas crianças", escreveu o prefeito, no tuíte em que publicou o vídeo. Leia mais

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