Em Operação aniquilar, a Enterprise segue o
rastro de uma epidemia de loucura que pula de um planeta para o outro. No que
parece o mais recente planeto afetado mora o irmã de Kirk e sua família, o que
acrescenta um interesse pessoal para o capitão. Quando descem para investigar,
descobrem seres gelationosos que, aparentemente são os responsáveis pela
loucura. Um deles se instala em Spock, controlando-o para que assuma o poder da
nave.
É um plot interessante, mas com problemas de
roteiro que comprometem o conjunto. O maior deles está ligado diretamente na
pesquisa que leva à resolução do problema.
Quando conseguem descobrir o que mata a
criatura resolvem testar num ser vivo sem nem mesmo revisar ou mesmo avaliar os
resultados da pesquisa anterior – e o resultado, claro, é desastroso. Um
resultado, aliás, que é revertido a uma situação que pode ser encarada como um
deus ex machina. Para quem tem uma noção básica de como funciona uma pesquisa
científica, fica o pensamento: como, a história se passando num futuro
longíncuo, os caras conseguem errar no básico dos passos de uma pesquisa?
O que salva o episódio é atuação monumental de
Leonard Nimoy, que consegue demonstrar com perfeição tanto quando está sendo
controlado quando está resistindo a esse controle. E faz isso com uma atuação
extremamente contida, sem gestos bruscos ou caretas. Vale destacar também o
restante do elenco, em especial Kirk e McCoy. Nem Willam Shatner nem Jackson
DeForest Kelley estavam no nível de atuação e Nimoy, mas era impressionante a
sintonia entre eles, o que o muitas vezes acaba salvando episódios menores,
como este Operação Aniquilar.
Sem comentários:
Enviar um comentário