A mitologia do Superman é uma das mais
conhecidas da atualidade. Poucas pessoas não conhecem a história do planeta que
estava prestes a explodir e da criança que escapou do desastre numa pequena
nave e foi criada por um casal de fazendeiros do interior dos EUA, tornando-se,
quando cresceu, o maior herí da terra. Reimaginar essa mitologia é um desafio
perigoso. Mas J. Michael Straczywski se sai muito bem no álbum Superman – terra
um.
O roteirista usa alguns princípios básicos,
como planeta que explode e a criança que é lançada no espaço, mas faz mudanças
profundas: em sua história, Kripton explode em uma guerra com um outro planeta.
E um dos habitantes desse planeta, percebendo que alguém escapou, resolve caçar
o último filho de Kripton. Isso, claro, dá à trama uma invasão alienígena realmente
efetiva que se torna a espinha dorsal da trama.
Uma das boas sacadas do roteiro é com relação à
tecnologia kriptonia, capaz até mesmo de escrever em átomos.
Se o roteiro é uma boa surpresa, já não se pode
dizer o mesmo dos desenhos. Shane Davis é um bom ilustrador, mas com certeza
não é o homem ideal para o Homem de Aço.
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