quarta-feira, maio 06, 2020

Atire primeiro, pergunte depois

Os enfermeiros sequer estavam protestando contra o Bozo. Era uma homenagem aos colegas mortos e um alerta para o perigo da pandemia. Mas alguém no Palácio do Planalto viu a movimentação e acionou o escritório de ódio, que chamou o funcionário fantasma da Damares, pago apenas para participar de protestos a favor do governo. E ele foi lá, agrediu os enfermeiros, cuspiu neles (em plena pandemia) e disse que os enfermeiros consumiam o fruto do trabalho do suor do trabalho dele (logo ele, funcionário fantasma). 
Não faz muito tempo, um ex-prefeito de Macapá criou um mini-escritório do ódio: qualquer um suspeito de estar atacando o prefeito era imediatamente atacado nas redes sociais.
Na época eu fiz uma postagem no Twitter que sequer era uma crítica ao prefeito, mas escritórios de ódio têm como lema "atire primeiro, pergunte depois" e quando vi, havia milhares de mensagens naquela rede social me detonando. Os responsáveis (um dos quais tinha sido meu aluno) que eram pagos apenas para fazer esse serviço sujo, depois resolveram ler o meu tuíte, perceberam a cagada que tinham feito e alguns vieram tentar pedir desculpas - bloqueei todos em todas as redes sociais.
Alguém consegue adivinhar quem aquele pessoal do mini-escritório de ódio está defendendo? Pois, é, ele mesmo: o Bozo. Como diz o ditado, um cachorro cheira o outro.

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